A exemplo de Gorki, não me contento em esperar pelo amanhã. Meu relógio não tem ponteiros. Tenho pressa, sede do hoje, estou sedento do agora. Por isso não calo, como nunca calei. Sei que toda noite tem auroras, como pregava o bom baiano Castro Alves, aquele do Navio Negreiro, bem antes de Caetano. Razões tenho para gritar, mas razões também as tenho para sorrir. Rio porque sonho. Gargalho porque acredito no meu sonho de paz entre os homens. De harmonia. Acredito na poesia e na sua força de transformar os homens. Quero continuar com a missão de acendedor de consciências e sair mundo afora lembrando a todos da necessária luz para um melhor mundo. Modestamente, com minhas canções. Tomara que eu consiga.