Quando o dia se fez noite
A lua com seu clarão
Foi tingindo a escuridão
Veio o vento feito açoite
Para fazer seu pernoite
Invadiu minha janela
O desejo se revela
A cada toque do vento
Eu sem pejo me contento
No alento que a mim se atrela.
Dalinha Catunda
Quando a noite se fez dia
E o Sol raiou no horizonte
Surgindo detrás do monte
A sua luz irradia
A mais completa alegria
No canto da passarada
Ao dar início à jornada
Para a moça da janela
Que, suspirando, revela
A donzela apaixonada!
José Walter Pires
Esta colunista com José Walter Pires, ambos membros da Academia Brasileira de Literatura de Cordel;
José Walter é irmão do grande artista Morais Moreira