Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 02 de outubro de 2021

SOMOS MARSHALL: A TRAGÉDIA DE AVIÃO QUE MATOU UM TIME DE FUTEBOL AMERICANO, EM 1970

'Somos Marshall': A tragédia de avião que matou um time de futebol americano, em 1970

 

Universidade Marshall: O time de futebol americano que sofreu tragédia em 1970

 

 

Os treinadores de futebol americano Red Dawson e Gail Parker conversavam com tranquilidade enquanto compravam amendoim cozido numa lanchonete de beira de estrada, na área rural da Virginia Ocidental, nos EUA, quando receberam uma notícia devastadora. O voo 932 da Southern Airways, que levava jogadores, comissão técnica e dezenas de torcedores do time da Universidade Marshall havia caído quando começava a se aproximar do aeroporto, matando todas as 75 pessoas a bordo.

 Era novembro de 1970. A equipe voltava de um jogo na Carolina do Norte, quando a tragédia aconteceu. Dawson e Parker faziam parte da comissão técnica e também tinham ido à partida, mas voltavam para casa de carro. Eles ficaram em choque. Foi o pior desastre já ocorrido com um time esportivo americano até hoje. Algo semelhante à queda do voo da Chapecoense, na Colômbia, em 2016.

O avião tinha 37 jogadores do Marshall University Thundering Herd, oito membros da equipe técnica e 25 torcedores, além de cinco tripulantes. O time retornava após sofrer uma derrota por 17 a 14 para o East Virginia Pirates, em Greenville. O elenco não costumava viajar de avião, já que a maioria dos jogos fora de casa ocorria a distâncias que podiam ser percorridas de ônibus. A universidade quase abriu mão daquele voo também, mas, no fim das contas, decidiu fretar o Douglas DC-9-30, com dois motores, da Southern Airways, para ir a Greenville.

 

Somos Marshall: Os destroços do avião após queda do time da universidade, em 1970

 

 A tragédia aconteceu na aterrissagem, às 7h36 do dia 14 de novembro de 1970. A aeronave se chocou com árvores numa colina perto do Tri-State Airport, na Virginia Ocidental, e explodiu em chamas. Uma investigação sobre o caso concluiu, no ano seguinte, que o desastre fora causado por um misto de condições meteorológicas ruins, falha humana e problemas técnicos no sistema de altimetria.

A catástrofe gerou comoção nacional e devastou a população na cidade de Huntington, onde fica a universidade, e em seus arredores. Setenta crianças perderam ao menos um dos pais no acidente. O reitor da instituição cogitou cancelar o programa de futebol americano, mas foi convencido a mantê-lo por técnicos, estudantes e torcedores do time. Nas semanas seguintes, uma força tarefa conseguiu montar um novo elenco com jogadores da divisão júnior e até mesmo com atletas de outros esportes, solidários ao luto na comunidade. 

A equipe formada, batizada de Young Thundering Heard, viveu momentos de glória enquanto carregava para todos os jogos o sentimento de que representavam as vítimas da tragédia. Mas o time perdeu mais jogos do que venceu na temporada de 1971. Aquele, porém, era o início de uma recuperação que começou a se consolidar em 1984, quando o Thundering Heard teve sua primeira temporada vitoriosa. Nos anos 90, o time conquistou títulos importantes no circuito universitário, incluindo dois campeonatos nacionais, em 1992 e 1996, este último sem perder nenhum jogo.

Lançado em 2000, o documentário "Ashes do glory" remonta a tragédia de 1970 e narra o recomeço e a superação do time. A produção recebeu um Emmy de melhor documentário esportivo. Em 2006, veio a público o filme "Somos Marshall", inspirado na mesma trajetória de recuperação da equipe, com Matthew McConaughey na pele do treinador Jack Lengyel e Mathew Fox interpretando o técnico William Red Dawson. O longa é exibido nesta sexta-feira, na "Sessão da tarde".


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros