beijo a boca de uma brisa
sinto o vento alcoviteiro
busco a bússola precisa
pra enflorar meu canteiro
farejo o pescoço do céu
limpo a sujeira da curva
faço do choro, escarcéu
pra limpar a água turva
e da chama infinita
que de forte faz-se eterna
que de tanta é tão bonita
acendo o farol da alegria
que clareia, pulsa e agita
o sol pleno do meu dia