Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 25 de fevereiro de 2018

SISTEMA DE PROPINA PAGOU TERRENO DO INSTITUTO LULA, DIZ PERÍCIA

 

Sistema de propina pagou terreno de

Instituto Lula, diz perícia

Documentos comprovam as declarações do empresário Odebrecht que,

em delação premiada, afirmou ter combinado com o presidente do Instituto,

Okamotto, e o pecuarista José Carlos Bumlai, a compra do terreno


AE Agência Estado
postado em 24/02/2018 16:08
 

 

A perícia do sistema de propina da Odebrecht identificou os pagamentos da empreiteira, no Brasil e no exterior, para a compra do terreno do Instituto Lula. Os documentos comprovam as declarações do empresário Marcelo Odebrecht que, em delação premiada, afirmou ter combinado com o presidente do Instituto, Paulo Okamotto, e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a compra do terreno. 
 
Nesta semana, a defesa de Marcelo Odebrecht apresentou ao juiz Sérgio Moro 21 trocas de e-mails que mostram como a empreiteira organizou os pagamentos. Num dos e-mails, o ex-diretor da Odebrecht Realizações Imobiliárias Paulo Melo pede que executivos do "setor de propinas" programem três pagamentos de R$ 1,057 milhão. São os mesmos valores que aparecem na planilha Italiano relacionados à "Prédio IL". 
 
De acordo com as investigações da Lava Jato, "Italiano" é o ex-ministro petista Antonio Palocci, que já confessou em depoimento ter gerenciado propinas ligadas ao PT. A perícia encontrou, na contabilidade do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para controlar as remessas ilegais, pagamentos para o condinome "Belluga". De acordo com as investigações, os repasses para "Belluga" se referem a todas as transações envolvendo o Instituto Lula. A perícia afirma que os pagamentos tiveram como beneficiários as offshores Beluga Holdings LTD, Jaumont Services Limited e a DAG Construtora.
 
Moro deu prazo de 15 dias para a defesa de Lula e para o Ministério Público Federal analisarem os arquivos periciados.
 
 


Apartamento

 
Em um dos trechos do documento, anexado nesta sexta-feira, 23, pela Polícia Federal nas investigações de compra do terreno do instituto, a PF diz que há indícios de que parte dos repasses feitos à DAG teria tido como destino final o empresário Glaucos da Costamarques. O valor total retirado da conta de propina sob o codinome seria de R$ 1,034 milhão e Glaucos dteria recebido R$ 800 mil por meio da DAG.
 
Glaucos é dono do imóvel alugado pelo ex-presidente Lula em São Bernardo do Campo (SP). A locação é investigada na mesma ação em que foi anexada a perícia. De acordo com o Ministério Público Federal, que denunciou Lula e Glaucos pela prática do crime de lavagem de dinheiro, o apartamento foi adquirido para o ex-presidente e sua real propriedade foi dissimulada por meio de um contrato de aluguel. O imóvel, avaliado em R$ 504 mil, constituía parte do montante de R$ 800 mil provenientes da Odebrecht.
 
A defesa de Lula afirma que a cobertura usada pelo ex-presidente é alugada de Glaucos. O empresário, no entanto, disse em depoimento que nunca recebeu aluguel. Os defensores do ex-presidente dizem ainda que o instituto nunca usou o prédio comprado pela Odebrecht em nome da DAG.
 
"Lula jamais solicitou ou recebeu da Odebrecht ou de qualquer outra empresa imóvel destinado ao instituto, que funciona no mesmo local desde 1991." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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