Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Xico com X, Bizerra com I terça, 23 de janeiro de 2018

SEVERINO GATES E ZÉ CLÁUDIO

 

Crônica publicada no Facebook em 06/Jan/2018, inspirada no artigo BILL GATES E ZÉ CLÁUDIO, de José Paulo Cavalcanti, na Coluna PENSO, LOGO INSISTO deste JBF, em 28.12.201

Em lúcido e inteligente artigo, aliás, como é do seu feitio sempre fazê-lo, o eminente mestre de letras jurídicas e outras mais, Doutor Zé Paulo Cavalcanti, analisa os poucos pontos convergentes entre o incensado e milionário Bill Gates e o artista pernambucano José Cláudio. Um nasceu em Seattle e tem como mania juntar milhões de dólares. O outro, nascido mais perto, sob o sol de Ipojuca, não foi bafejado pela deusa da riqueza mas, em contrapartida, os deuses do talento afagaram-lhe a alma desde a mais tenra idade.

Bill mora numa mansão na cidade em que nasceu, arrodeado por 60 seguranças a proteger-lhe os passos e frustrando-lhe qualquer privacidade. Já o outro, o Pintor, se indagado, diz que mora por trás da casa de Abel. Que Abel? Sabe-se lá quem! O Severino americano não sabe pintar na mesma dimensão que o Pintor Zé não teve ‘talento’ para juntar tantos milhões. Mas algo em comum os dois tem: Quando recolhidos ao lar, nenhum deles usa sapatos. Nem camisa. Apenas um calção tão largo quanto indecente. E assim permanecem, ainda que recebam a mais ilustre visita.

Não que eu inveje o Bill das Américas, podre de rico, como se diz lá pelo Crato. Nem o seu dinheiro. Não posso invejar quem precisa de 60 seguranças para viver. A Zé Claudio, certamente, invejo: o seu talento e o modo de vida. A ambos, copio num detalhe: o calção frouxo, o sem-camisa e os pés descalços dentro de casa. Tudo livre como livre deve ser a vida de quem está de bem com ela. Só me falta saber pintar como Zé Cláudio e ter 60 seguranças para, com o maior prazer do mundo, dispensá-los, sem justa causa, pagar-lhes todos os direitos, vestir meu calção frouxo, tirar a camisa, descalçar os pés e viver a vida. Como gente. E ser feliz, como Zé Cláudio."


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros