Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sábado, 24 de outubro de 2020

SÉRIE I MAY DESTROY YOU - MICHAELA COEL

 

Série 'I May Destroy You' se junta à coleção de Michaela Coel como uma das melhores de 2020

Ao seguir as pistas em caso de estupro, trama inspirada na experiência pessoal da artista surpreende pela franqueza; Conheça outros trabalhos da atriz, diretora e roteirista britânica que merecem atenção 

Leandro Nunes, O Estado de S.Paulo

23 de outubro de 2020 | 09h00

Quando Chewing Gum estreou em 2015 na Netflix, muita gente torceu o nariz pela estranheza da personagem Tracy Gordon, com suas longas tranças e caretas estranhas. Papel da atriz, diretor e roteirista Michaela Coel, a personagem criada em uma família religiosa tentava perder a virgindade aos 24, sem qualquer dica de como começar. 

Vinda dos palcos, a história ganhou o streaming provocando certo desconforto ao tratar assuntos caros a Michaela, como o comportamento das mulheres frente ao machismo e racismo. Em 2020, essa trajetória parece se coroar com a I May Destroy You, série da HBO

 
 
Série
Conheça outros trabalhos da atriz, diretora e roteirista britânica que merecem atenção Foto: HBO
 

Na nova produção criada, dirigida e atuada por Michaela, o assunto é sério. A personagem, a jovem escritora Arabella vive uma saga ao perseguir as pistas de uma violência brutal. No primeiro episódio, ela chega de viagem e está decide sair com os amigos para matar a saudade. 

No dia seguinte, pela manhã, Arabella desperta com um machucado na testa e sem se lembrar da noite anterio. O que ela tem são apenas fragmentos de memória sobre um homem desconhecido e um ato violento no banheiro. 

Em 12 episódios de 30 minutos, o espectador se torna testemunha junto à personagem, na reconstituição da ocorrido e da dor que jovem vai enfrentar ao descobrir os fatos.

Arabella é cercada de amigos que a acompanham durante a denúncia na delegacia até os reencontros com pessoas que estiveram na festa. Mas o caminho também é bastante solitário e a jornada dessa mulher parece ser bastante comum, no sofrimento compartilhado e também no silêncio, que torna a sociedade cúmplice do crime.

 

ichaela Coel afirmou em entrevistas que o início da produção foi totalmente inspirado em uma infeliz experiência pessoal. Coel escrevia incansavelmente por mais de 40 horas para a já cancelada Chewing Gum e decidiu tomar alguns drinques com um amigo.
Ao seguir as pistas em caso de estupro, trama inspirada em experiência pessoal surpreende pela franqueza Foto: HBO

Aliás, a trama da série é inspirada em um caso real, vivido por Michaela. Em entrevistas, a atriz já contou detalhes sobre o ato criminoso. Enquanto escrevia a série Chewing Gum, a artista fez uma pausa para encontrar amigos, e quando voltou tinha apenas flashs sobre um homem desconhecido.

Essa franqueza está no espírito de I May Destroy You, o que pode ter assustado um pouco a Netflix, que negou certas liberdades criativas quando a autora apresentou o projeto para a plataforma. A solução de Michaela foi levar a série para a BBC, e mais tarde, a produção entrou no catálogo da HBO. 


Com o mesmo talento, a artista britânica se multiplica na criação de outras séries. Conheça outras produções estreladas por Michaela Coel.

Black Earth Raising

Nessa história de espionagem ao estilo britânico, Michaela interpreta uma jovem que foi resgatada durante o genocídio de Ruanda, quando criança, e é adotada por uma promotora famosa. No futuro, a personagem passa a trabalhar como investigadora quando enfrenta um caso da milícia africana que pode ajudá-la a entender seu passado. A série se passa em Paris, Londres e Ruanda.

 

The Aliens

Desde que pousaram na Irlanda, os alienígenas vivem na Terra há 40 anos. Embora se pareçam com humanos, estes seres vivem em segregação, em um gueto chamado Tróia. Na série de comédia, Michaela interpreta Lilyhot, uma alienígena que se envolve em uma gangue de drogas e é sequestrada. Seu irmão, o guarda de fronteira Lewis, entra em crise ao descobrir que é meio alienígena.

 

Chewing Gum

Lançada na Netflix, a série protagonizada por Michaela conta a vida de Tracy Gordon, uma jovem criada em uma família religiosa. Aos 24 anos, ela decide perder a virgindade mas não faz ideia de como fazer isso, já que seu noivo pretende manter a castidade até a data do casamento.

 

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