Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Literatura - Contos e Crônicas segunda, 18 de novembro de 2024

SELVA DE PEDRA: LIVRO DE DÉLIO GALVÃO (POSTAGEM DA LEITORA LUÍSA LACOMBE)

Romance policial expõe marcas de um crime brutal que atravessa gerações

Em "Selva de Pedra", o escritor Délio Galvão constrói trama de reviravoltas e segredos elogiada por Raphael Montes

No bairro do Leblon, nos anos 80, a morte repentina de um garoto impacta os moradores de um condomínio de classe média alta. O caso esconde os segredos de outros residentes, e o episódio acompanhará os envolvidos até a vida adulta. É a partir dessa premissa que o escritor Délio Galvão elabora o romance Selva de Pedra, uma narrativa policial ambientada na zona sul do Rio de Janeiro.  

Na trama, o detetive Augusto Pessanha é incumbido de investigar uma tragédia: um menino morre ao cair de um prédio próximo ao condomínio Selva de Pedra, perto da Lagoa Rodrigo de Freitas e da praia do Leblon. Entre as últimas pessoas que o viram vivo estão os jovens Paulo César, Ricardo, Alexandre, Silvio, Elizabeth e Fernanda. Mas alguns deles utilizarão de privilégios inerentes de suas classes sociais para mascarar seus verdadeiros envolvimentos.  

Apesar das suspeitas iniciais, Pessanha tem evidências que descartam a possibilidade de acidente ou suicídio. À medida que a investigação avança, segredos sobre a vítima e pessoas próximas são revelados, criando uma teia de personagens conectados por chantagem, violência e mentiras. As consequências do caso vão extrapolar os limites do Selva de Pedra e atravessar mais de duas décadas no tempo. 

Talvez as outras famílias do prédio fossem esquecer rapidamente o que viram ali, naquela tarde. Elas voltariam para suas TVs e para os últimos capítulos da novela, como se nada tivesse acontecido. Mas Pessanha decidira que não deixaria isso acontecer.— Sabe do que mais, Jota? Os pais daquele garoto merecem saber o que aconteceu na entrada daquela cobertura. E é isso que vou dizer ao delegado Florêncio. Quero ir a fundo nessa história.

(Selva de Pedra, pág. 30) 

Dividido em duas partes, o livro permite que o leitor acompanhe a trama logo após a queda do adolescente e também 20 anos depois do ocorrido, quando o grupo de amigos do condomínio já está na vida adulta. Em ambos os recortes temporais, o principal cenário da história é o Leblon, cartão-postal da cidade. Do mesmo modo detalhado que descreve seus personagens, o autor apresenta pontos conhecidos do bairro, como o próprio condomínio que dá nome ao livro, a praça Antero de Quental e a Avenida Delfim Moreira. 

Endossado por Raphael Montes, autor de “Dias Perfeitos” e “Bom dia, Verônica”, o lançamento é o primeiro romance policial de Délio Galvão, que já havia publicado contos em antologias do gênero. Com elementos tradicionais de narrativas policiais em um cenário tipicamente carioca, o escritor apresenta uma trama repleta de reviravoltas e escândalos, perfeita para os fãs de história de crime e mistério.  

Neste romance de estreia, Délio teve a habilidade de construir uma teia pela qual os personagens passeiam com desenvoltura, numa escrita direta, muito próxima do dia a dia. O livro narra uma saborosa trama policial que se passa nas ruas, nos prédios, nos bares e na paria do Leblon, que eu adoro. 

— Raphael Montes, autor de Dias Perfeitos e Bom Dia, Verônica 

FICHA TÉCNICA 

Título: Selva de Pedra  
Autora: Délio Galvão  
Editora: Viseu  
ISBN: 978-65-254-9681-8 
Formato: 16x23 cm 
Páginas: 330 
Preço: R$ 59,90  
Onde comprar: Amazon  

Sobre o autor: Délio Galvão começou a carreira literária aos 56 anos com a publicação da coleção de livros infantojuvenis O diário das fantásticas viagens de Giovana, publicada pela Editora Bambolê. Recebeu o prêmio Ases da Literatura de 2023 por Crônicas para Casais quase modernos, sua primeira obra para público adulto. Possui diversas crônicas e contos publicados em antologias de diferentes editoras. Já havia publicado narrativas curtas de suspense e tramas policiais, mas Selva de Pedra é seu primeiro romance do gênero.  

Redes sociais do autor 

Instagram: @deliogalvao.escritor 


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