As chances de enfrentar a França continuam enormes. As combinações mais prováveis levam o Brasil ao encontro das anfitriãs. No momento, o caminho é esse. Hoje, Nigéria e Argentina seriam as duas piores terceiras colocadas com direito a vaga. Neste cenário, com as classificadas vindas dos Grupos A e D, de acordo com o regulamento, o Brasil cai na chave das francesas, e jogará no domingo, em Le Havre, às 16h (de Brasília).
Há outro cenário que mantém o confronto entre brasileiras e francesas na próxima fase: basta ninguém ultrapassar as nigerianas, que terminaram a primeira fase com três pontos e menos dois gols de saldo. Só quem pode fazer isso é Camarões ou Nova Zelândia, que jogam nesta quinta-feira, às 13h, e o Chile, que enfrenta a Tailândia, goleada por Estados Unidos e Suécia nos dois primeiros jogos, às 18h.
Esperança chilena
No caso de Camarões, uma vitória disciplinada tiraria as nigerianas. Empatariam em tudo, mas as camaronesas ficariam com a vaga pelo número menor de cartões.
Já a Nova Zelândia precisa vencer por dois gols de diferença para ultrapassar Camarões no saldo e número de gols marcados. O empate entre elas coloca a Argentina nas oitavas e já confirma Brasil e França antes mesmo dos últimos jogos da primeira fase começarem.
Para enfrentar a Alemanha, no sábado, em Grenoble, só o resultado combinado que classifique em terceiro lugar uma seleção do Grupo E (Camarões ou Nova Zelândia) e do Grupo F (Chile) ao mesmo tempo.
As chilenas, matematicamente, teriam a vida mais complicada, já que precisam vencer por três gols de diferença para tirar a Nigéria. Porém, são as que têm mais chances de conseguir a classificação. As tailandesas levaram 18 gols (13 dos Estados Unidos e cinco da Suécia). Um 3 a 0 não parece façanha distante.