Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 12 de abril de 2023

SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA DE FUTEBOL: VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A ALEMANHA DÁ ÂNIMO EXTRA

 

Por Tatiana Furtado

 

Tamires comemora o primeiro gol do Brasil sobre a Alemanha
Tamires comemora o primeiro gol do Brasil sobre a Alemanha Christof STACHE / AFP

A exatos 100 dias do início da Copa do Mundo feminina, na Austrália e na Nova Zelândia, o Brasil deu motivos para se acreditar numa vida mais longa no Mundial. No último grande teste do ciclo, a boa vitória sobre a Alemanha por 2 a 1, nesta terça-feira, em Nuremberg, foi tão convincente quanto o empate diante da Inglaterra, na última quinta-feira, na Finalíssima, em Wembley — derrota nos pênaltis.

As duas atuações comprovam a evolução da seleção de Pia Sundhage no melhor momento possível. A três meses da Copa, a equipe encerrou um ciclo de sete jogos diante grandes times que estarão no Mundial. Foram três jogos diante do Canadá, atual campeã olímpica, além dos confrontos diante dos Estados Unidos (atual campeão mundial), Japão (forte seleção asiática), Inglaterra (campeã europeia) e a Alemanha (vice na Eurocopa).

Em julho, às vésperas da competição, ainda haverá tempo para amistosos, porém com adversárias de menor expressão — a CBF ainda não divulgou os possíveis confrontos. Fato é que o time ganhou confiança para enfrentar o grupo em que a França é tida como favorita. As francesas, no entanto, estão em momento complicado. Recentemente, houve saída em massa de jogadoras experientes que não concordavam com o trabalho da comissão técnica. A federação trocou o treinador — Hervé Renard, ex-Arábia Saudita — e as atletas reviram a decisão.

— Se olharmos para trás, jogamos com Japão, Canadá, Estados Unidos... Nós ganhamos confiança em muitas situações nos jogos — disse a técnica Pia Sundhage.

Ainda há outras boas notícias dessa data Fifa. Pia conseguiu mostrar um padrão de jogo e variações táticas de acordo com a adversária. Contra a Inglaterra, no primeiro tempo, por exemplo, optou por uma linha defensiva mais forte e conseguiu segurar o ímpeto das inglesas; no segundo, saiu para o jogo e alcançou o merecido empate.

 

Evolução técnica e tática

 

Diante da Alemanha, pressionou na marcação e teve as melhores oportunidades da partida. Os gols de Tamires, que aproveitou a confusão entre a goleira e a zagueira para pegar o rebote, e de Ary Borges, que acertou no gol um cruzamento da linha de fundo, ambos no primeiro tempo, não foram frutos do acaso. Foi um time que propôs o jogo, mostrou ritmo e capacidade física para recompor a marcação, mas ainda há que melhorar nessa transição. A desatenção nos acréscimos, quando saiu o gol de Jule Brand após rebote, é outro ponto a ser observado. Contra gigantes do futebol, a concentração deve ser 100% o tempo todo, como sempre cobra a técnica sueca.

— Saímos com pensamento positivo de que chegamos fortes para a Copa do Mundo. Ganhar de uma seleção como a alemã faz com que as pessoas voltem a olhar para o Brasil com um respeito muito maior — afirmou Ary Borges, autora do segundo gol.


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