Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Literatura - Contos e Crônicas terça, 24 de dezembro de 2024

SEGURANÇA PSICOLÓGICA: CRÔNICA DE PATRICIA ANSARAH (POSTAGEM DA LEITORA BARTIRA BERTINI)

Segurança Psicológica: mais que passos, uma estratégia para o sucesso no trabalho

Por Patricia Ansarah*

 

 

Nos últimos anos, a segurança psicológica emergiu como um pilar essencial para ambientes de trabalho saudáveis, inovadores e produtivos. Entretanto, recentes debates têm questionado a forma como o tema é abordado, especialmente no uso de teorias e modelos que muitas vezes carecem de fundamentação científica sólida, levantando a necessidade de práticas mais rigorosas e embasadas.

A segurança psicológica é amplamente reconhecida como essencial no ambiente de trabalho. Pesquisas, como a realizada pela Gallup, mostram que colaboradores que se sentem psicologicamente seguros têm 27% mais chances de estar engajados em suas funções, destacando o impacto direto desse fator no desempenho e no bem-estar organizacional.

Em meio a essas discussões, pontos têm sido questionados sobre as propostas no campo da segurança psicológica. Enquanto a doutora Amy Edmondson, professora da Harvard Business School, desenvolveu uma base teórica amplamente validada, definindo segurança psicológica como a crença de que o ambiente de trabalho é seguro para tomar riscos interpessoais, outras abordagens, como a teoria dos Quatro Estágios da Segurança Psicológica, de Timothy R. Clark, têm enfrentado críticas por não contarem com evidências empíricas consistentes.

Tom Geraghty, especialista em segurança psicológica, reconhece a utilidade do modelo dos Quatro Estágios de Timothy R. Clark como ponto de partida, mas alerta contra sua aplicação como uma estrutura rígida e linear. Ele enfatiza que a segurança psicológica é um fenômeno complexo e dinâmico, que não segue padrões fixos. Essa crítica ganha relevância no Brasil, onde o crescimento do tema tem impulsionado práticas e modelos que muitas vezes desconsideram a profundidade e a pluralidade do conceito.

Para atender à demanda de organizações por soluções rápidas ou selos de reconhecimento, diversos modelos estão surgindo no Brasil, frequentemente ignorando a complexidade do tema e seu fundamento central. Essas abordagens simplificadas oferecem ferramentas de medição que, apesar de atrativas no curto prazo, carecem de consistência e eficácia a longo prazo.

Ainda neste campo, Timothy R. Clark questiona se é "caro ser você mesmo", destacando 12 situações que comprometem o bem-estar no trabalho, como exclusão social e punição por erros honestos. Embora suas ideias provoquem reflexões importantes, a falta de validação científica do modelo dos Quatro Estágios levanta preocupações sobre a eficácia dessas abordagens, que podem não resolver problemas estruturais e, em vez disso, mascará-los.

À medida que a segurança psicológica se torna crucial para as organizações, é fundamental que líderes adotem soluções baseadas em ciência e práticas comprovadas. Modelos sólidos, que envolvem respeito e confiança, são essenciais para promover inovação, aprendizado e crescimento dentro das equipes. Empresas que desejam se manter competitivas devem investir em times psicologicamente seguros, entendendo que a segurança psicológica é o meio para alcançar o sucesso sustentável, e não um fim em si mesma.

Estudos indicam que equipes com segurança psicológica têm melhor desempenho, impulsionam inovações e aprendizados contínuos, sendo essenciais para a competitividade das empresas. Em vista disso, o Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP) é pioneiro no Brasil ao oferecer a única certificação internacional para equipes focadas em segurança psicológica. 

*Precursora do conceito de segurança psicológica no Brasil, a psicóloga organizacional Patricia Ansarah - com mais de 20 anos atuando em RH e como executiva de grandes empresas - criou o instituto para endossar o pioneirismo e dar visibilidade ao tema no Brasil e levar soluções integradas por meio da segurança psicológica para o desenvolvimento de times e organizações.



Patrícia Ansarah, fundadora do IISP Patrícia Ansarah, fundadora do IISP

 


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