Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 04 de outubro de 2021

SEBASTIÃO TAPAJÓS SE ENCANTOU: AOS 79 ANOS, VIOLONISTA FOI FAZER SERENATAS NA MANSÃO CELESTIAL

Jornal Impresso

 

O paraense Sebastião Tapajós, um dos grandes instrumentistas brasileiros, morreu, no sábado,  aos 79 anos, em decorrência de um infarto. Ele se apresentou muitas vezes no Clube do Choro.  (Débora Amorim/Divulgação)

Sebastião Tapajós, 79 anos

 

Publicação: 04/10/2021 04:00

Sebastião Tapajós, um dos grandes violonistas brasileiros, com carreira internacional, morreu na noite de sábado, aos 79 anos, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Eles estava internado no Hospital da Unimed, em Santarém, onde passou por uma cirurgia, e receberia alta ontem, mas teve um mal súbito e não resistiu.
 
Depois de viajar por vários países do mundo para mostrar, em inúmeras turnês, a arte do violão, Sebastião Tapajós decidiu, há duas décadas, morar numa casa de frente para a Praia de Pajuçara, próxima a Santarém, no Pará. Formado no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, estudou guitarra e composição com Emílio Pujol, na Espanha. Lecionou violão clássico no Conservatório Carlos Gomes, em Belém.
 
O nome completo dele era Sebastião Pena Marcial, nasceu em Alenquer, no Pará. Mas, a partir de 1998, acrescentou o apelido Tapajós, lavrado em cartório, em homenagem à região em que cresceu e passou grande parte da vida:  “Minha grande felicidade foi mostrar, por onde passei, que a poesia do meu violão tem suas raízes neste pequeno paraíso encravado no Oeste do Pará”, explica o músico.
 
Tapajós transitava, com fluência, do erudito ao popular. Fez releituras originais de Villa-Lobos, Radames Gnattali, Cartola, Ary Barroso, Pixinguinha e Guerra Peixe. Pesquisou, também, os ritmos da Amazônia e gravou 50 discos no Brasil. Tocou com Paulinho da Viola, Hermeto Pascoal, Baden Powell, Guerry Mulligan, Oscar Peterson, Sivuca, Paquito D’Rivera e Astor Piazzolla.
 
Ele era um dos músicos brasileiros de maior prestígio no exterior, especialmente na Alemanha, onde esteve 90 vezes e lançou mais de 30 discos: “Tom Jobim, Baden Powell e eu deveríamos ter um reconhecimento do Itamaraty pela divulgação que fazemos do país lá fora”, dizia o violonista.
 
Os brasilienses tiveram o privilégio de apreciar a arte de Sebastião Tapajós ao vivo, pois ele se apresentou muitas vezes no Clube do Choro. Em uma das últimas performances, homenageou os músicos do Pará com o show Aos da guitarrada: “O Clube do Choro é onde se encontra a música brasileira em sua essência, e ser convidado para me apresentar ali me dá uma grande satisfação e visibilidade artística, por se tratar de uma instituição que é referência nacional e internacional”, disse Sebastião Tapajós, em entrevista ao repórter do Correio  Irlam da Rocha Lima.

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