Na língua, a família está acima de tudo. Abster-se sabe disso. O danadinho é derivado de ter. Um e outro se conjugam do mesmo jeitinho, observadas as regras de acentuação: eu tenho (me abstenho), ele tem (se abstém), nós temos (nos abstemos), eles têm (se abstêm); eu tive (me abstive), ele teve (se absteve), nós tivemos (nos abstivemos), eles tiveram (se abstiveram); se eu tiver (me abstiver), ele tiver (se abstiver), nós tivermos (nos abstivermos), eles tiverem (se abstiverem); eu tenho tido (me tenho abstido); ele está tendo (se abstendo). E por aí vai – sem tirar nem pôr.