Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sexta, 31 de dezembro de 2021

SÃO SILVESTRE: COM FINAL EMOCIONANTE, ETÍOPE VENCE BRASILEIRO NOS ÚLRIMOS METROS

Com final emocionante, etíope vence brasileiro nos últimos metros da São Silvestre

Belay Bezabh conquistou o bicampeonato da prova em São Paulo, ficando à frente de Daniel do Nascimento; no feminino, vitória de Sandrafelis Chebet, do Quênia

Paulo Favero, O Estado de S.Paulo

31 de dezembro de 2021 | 08h54

Após um ano de ausência por causa da pandemia de covid-19, a Corrida Internacional de São Silvestre voltou a colorir as ruas de São Paulo no último dia do ano. No masculino, a vitória foi do etíope Belay Bezabh, quebrando o jejum de títulos do País. Já no feminino quem disparou e não tomou conhecimento das adversárias foi a queniana Sandrafelis Chebet.

Em sua 96ª edição, a prova foi realizada seguindo os protocolos sanitários e contou com cerca de 20 mil corredores, entre amadores e profissionais. Alguns usaram máscara facial, mas muitos optaram por não usar o equipamento de proteção. Em muitos trechos o asfalto estava molhado por causa da chuva que ocorrera horas antes.

 
 
Belay Bezabh, atleta da Etiópia
Belay Bezabh ganhou a prova da São Silvestre em 2021 Foto: Werther Santana/Estadão
 

A prova masculina começou com intensa disputa, com um grupo de brasileiros correndo em bloco e não deixando os representantes africanos disparar. Entre eles estavam Daniel do Nascimento e André Luiz Silva. Com 12 quilômetros de prova, Danielzinho mantinha a liderança, seguido pelo boliviano Héctor Flores e pelo etíope Belay Bezabh e pelo queniano Elisha Rotich, este um pouco mais atrás.

No início da subida da Brigadeiro, Danielzinho e Belay começaram lado a lado. Faltando mil metros, o etíope abriu uma pequena distância para conseguir cruzar a linha de chegada com um certo conforto, marcando 44min54s. Danielzinho chegou na segunda posição, pouco depois, seguido pelo boliviano Flores.

"Há dois anos, eu falei que ia evoluir muito. Agora eu consegui o segundo lugar na São Silvestre, e vamos continuar evoluindo. Quero agradecer a todo mundo que me apoiou. Eu iria vir ao Brasil para descansar, mas ganhei essa força dos fãs. É muito bom estar no pódio. Quando junta oportunidade com trabalho duro, dá certo", comentou o brasileiro de 23 anos, que recentemente fez a segunda melhor marca mais rápida da história de um brasileiro na maratona.

Na prova feminina, logo de cara as duas favoritas do continente africano dispararam e abriram larga vantagem em relação às suas adversárias. Em ritmo forte, Sandrafelis Chebet (Quênia) e Yenenesh Dinkesa (Etiópia) aceleraram pelas ruas de São Paulo. Com dois terços da prova, Sandrafelis de descolou da rival e não deu brecha para nenhuma outra rival, abrindo uma distância considerável.

 

96ª Corrida Internacional de São Silvestre
Corredores durante a disputa da São Silvestre, em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Depois de 50min06s, a queniana cruzou a linha de chegada, festejando a vitória e repetindo seu resultado de 2018, quando também foi campeã. Na segunda posição chegou a etíope Yenenesh, com mais de um minuto de diferença, seguida pela brasileira Jenifer do Nascimento, que deu um sprint no final e ficou à frente de Valdilene dos Santos, que acabou em quarto lugar. A também brasileira Franciene Moura completou o pódio.

"Depois de tantos anos, temos três brasileiras no pódio. É um percurso duro, uma prova difícil, e graça a Deus no final deu tudo certo", festejou Jenifer, que estava esgotada após a linha de chegada.


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