Falta de bateria? Problema na ignição? Afinal, o que houve com a ambulância que teve de ser empurrada por jogadores de Flamengo e Vasco, no último sábado, em Brasília? Breno Bandeira, diretor da Med Aid, responsável pelo serviço médico no clássico, dá a sua versão: “Ficou a impressão de que a ambulância apagou, mas a questão é que ela estava pesada, com seis pessoas, e atolou na grama fofa do Mané Garrincha”, explicou, informando que o veículo transportava, além do volante Bruno Silva, o médico do Vasco, o socorrista, dois enfermeiros e o médico responsável.
O zagueiro Réver, do Flamengo, disse após a partida que os jogadores ofereceram ajuda depois que o motorista os informou que a ambulância não "pegava". Breno desmente o jogador: "Se alguém oferece ajuda, a gente aceita. Nosso objetivo principal era fazer o atendimento. Seguramente, a ambulância sairia dali sem o empurrão. Mas aquele era a forma mais rápida de sair dali. Tanto que o trajeto até o Hospital Home levou de 5 a 7 minutos".
O diretor lamenta a exposição negativa da Med Aid: "Não queríamos esse tipo de mídia. Tínhamos seis ambulâncias no estádio, três postos médicos e cem brigadistas".