Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sexta, 14 de agosto de 2020

RODRIGO SANTORO E A PANDEMIA NO BRASIL

 

Rodrigo Santoro e a pandemia no Brasil: 'Vivemos algo muito desafiador'

Ator integra o elenco do filme 'Project Power', novo projeto da Netflix que estreia na sexta, 14; veja o trailer

David Villafranca, EFE

13 de agosto de 2020 | 07h57

Uma crise de saúde somada a complicações políticas e sociais. Esta é a tormenta vivida no Brasil durante a pandemia de covid-19, segundo o ator Rodrigo Santoro, que está no filme Project Power, novo projeto da Netflix que estreia na sexta-feira, 14.

"A situação está muito complicada no Brasil. Temos a crise da saúde e a pandemia, a crise política e social. Estamos vivendo algo desafiador. Está difícil. Estamos seguindo o dia a dia, esperando que a coisa melhore", afirmou o artista em entrevista à Agência Efe, demonstrando estar muito preocupado com a situação do coronavírus em seu país.

 

Santoro contracena com Jamie FoxxJoseph Gordon-Levitt e Dominique Fishback, no filme Project Power, um thriller de ação que está chegando à Netflix. Dirigido por Henry Joost Ariel Schulman (Nerve/2016)e ambientado em New Orleans, história gira em torno da disputas, dentro e fora da lei, para obter o controle de uma droga misteriosa que dá ao usuário poderes sobre-humanos por exatamente cinco minut

  
Rodrigo Santoro
Rodrigo Santoro está no filme 'Project Power' Foto: Skip Bolen/ Netflix

Um pai na pandemia

O Brasil esteve nas manchetes da imprensa mundial durante a pandemia pelas piores razões possíveis. Com mais de 3 milhões de pessoas infectadas e mais de 100 mil mortos. Segundo dados oficiais, o País é o segundo mais afetado do planeta, apenas atrás dos Estados Unidos.

No meio deste contexto complicado, Rodrigo Santoro disse que ele e sua família estão, felizmente, com boa saúde. "O que estamos tentando fazer é usar nosso tempo da melhor forma possível, respeitando tudo o que deve ser respeitado”, explicou.

"Eu tenho uma filha de três anos, então estou aprendendo a ser pai de uma forma muito, muito intensa", comentou sobre Nina, a menina teve em 2017 com sua companheira e também atriz Mel Fronckowiak. Por outro lado, o ator exaltou o poder da cultura em momentos de confinamento e com grande parte da humanidade presa dentro de casa. 

"Tenho estudado muito, tentando me conectar com arte: literatura, música, filmes, séries, tudo isso”, disse. “É muito importante reconhecer o valor da arte, especialmente em uma situação como esta", acrescentou.

 

O rosto humano do vilão

Santoro não é um novato quando se trata de interpretar vilões no cinema. É impossível esquecer o seu imponente e extravagante Xerxes no épico sangrento de 300 (2006). Em Project Power, ele dá vida ao obscuro traficante chamado Biggie.

"Nunca consigo olhar para um personagem colocando-o em uma categoria: 'É ruim ou é bom'. Eu procuro entender a função do personagem na história, mas meu trabalho é fazer uma pessoa, tenho que humanizar esse personagem. Se não, eu serei uma caricatura", disse ele.

"Claro, os vilões fazem coisas ruins, eles escolhem caminhos tortos. E com isso vivem muitos conflitos. O conflito é uma das bases da drama e, claro, há muito com o que brincar ", acrescentou.

Além de trabalhar em estreita colaboração com os diretores para que seus personagens não fiquem superficiais e com o estereótipo habitual de criminoso, Santoro, que nos últimos anos tem se destacado pela sua participação na série Westworld, ressaltou que "humanizar um vilão" é um grande e emocionante desafio para um intérprete.

“São os mais difíceis de humanizar. A princípio, o espectador o vê e diz: 'Eu odeio, não quero saber que é, não quero entender por que ele faz isso, eu não gosto'”, exemplificou.

"Então é um desafio muito maior. Se eu puder fazer com o espectador entende o personagem, conhecendo-o mesmo que não goste, mesmo que o odeie, mas o entenda, então meu trabalho está feito", concluiu. 

 


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