Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quarta, 27 de fevereiro de 2019

ROCK IN RIO - PARÁ POP

 

Rock in Rio: Dona Onete, Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo e Lucas Estrela farão 'Pará pop'

Show que celebra o carimbó e a música paraense será no dia 3/10, no Palco Sunset
 
 
Lucas Estrela, Fafá de Belém, Dona Onete, Gaby Amarantos e Jaloo vão representar a música paraense no Rock in Rio Foto: Helena Yoshioka / Divulgação
Lucas Estrela, Fafá de Belém, Dona Onete, Gaby Amarantos e Jaloo vão representar a música paraense no Rock in Rio
Foto: Helena Yoshioka / Divulgação
 
 
 

SÃO PAULO — Pelo menos três gerações da cena musical paraense estarão reunidas no Rock in Rio, no dia 3 de outubro. É a data em que o Palco Sunset recebe o encontro “Pará Pop”, com a participação inédita no festival de nomes da região como Fafá de Belém, Gaby Amarantos, Jaloo, Lucas Estrela e Dona Onete.

 

A reunião é também uma exposição do espectro musical que emana do estado, que vai desde a cúmbia e o lundu até o tecnobrega e a guitarrada, passando por variações como o “carimbó chamegado”. Segundo Zé Ricardo, diretor artístico do Sunset, a dinâmica do show, que terá acompanhamento da banda de Dona Onete, terá como único limitador o tempo de uma hora de duração:

— A principal função do Sunset é provocar, apresentar coisas novas. Se o cara que estiver lá gostar, ele certamente vai procurar outras músicas parecidas ou da mesma região. É isso que queremos, porque não dá para trazer todo mundo de uma vez só — diz ele.

Xodó dos cantores e compositores paraenses, Dona Onete vai estar com 80 anos quando subir ao palco. A ex-professora de História é a mais velha do grupo, mas faz parte dos mais jovens quando se trata de medir o tamanho de trajetória na música. Ainda assim, é prolífica: tem 300 canções no currículo e um novo álbum — o terceiro — para ser lançado em maio, “Rebujo”.

— Não sei bem como eu faço — diz ela sobre seu processo criativo. — Só sei que desce alguma coisa na cabeça dessa mulher e sai.

 

Com quase 45 anos de carreira como cantora e compositora, Fafá de Belém é a decana do grupo e uma espécie de madrinha dos artistas mais jovens. Para ela, é uma oportunidade de colocar o Pará de volta na rota musical:

— A visibilidade do Rock in Rio vai abrir os olhos das pessoas para a nossa diversidade — prevê ela, que se diz “em pânico” com a estreia no festival.

Gaby Amarantos diz que o “Pop Pará” vai marcar seu retorno ao tecnobrega, estilo com o qual praticamente começou em 2012, com “Treme”.

— Quero mostrar um tecnobrega mais moderno, que é um estilo tecnologicamente mais avançado e pop — diz ela, que já está produzindo um álbum novo, com o título provisório de “Rabizona”. — Quem sabe não lanço no Rock in Rio mesmo.

Entre os mais jovens, Jaloo e Lucas Estrela são os representantes da porção mais pop do encontro no Sunset. O primeiro com o componente tecno, e o outro com o resgate da guitarrada, num formato mais modermo:

— Eu devo muito a todos aqui — diz Estrela. — Temos uma ligação muito forte, são minhas influências. Fui roadie da Gaby, fiz música com Jaloo, assisti a shows da Dona Onete e podia ser filho de Fafá ( que namorou o pai dele ).


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