Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 29 de setembro de 2019

ROCK IN RIO - BON JOVI, DAVE MATTHEWS, GOO GOO DOLLS E IVETE SANGALO, NESTE DOMINGO

 

Bon Jovi, Dave Matthews, Goo Goo Dolls e Ivete Sangalo fazem domingo 'família' no Rock in Rio

Cidade do Rock também verá a força de Elza e o encontro Iza & Alcione
 
 
A partir da esquerda: Jon Bon Jovi, pela sétima vez no Brasil e terceira no Rock in Rio; o Goo Goo Dolls, do eterno sucesso
A partir da esquerda: Jon Bon Jovi, pela sétima vez no Brasil e terceira no Rock in Rio; o Goo Goo Dolls, do eterno sucesso "Iris",
que vem pela primeira vez; e a Dave Matthews Band, de volta ao festival após 18 anos Foto: Arte de André Mello / Agência O Globo
 
 

RIO — David Bryan é categórico:

— Apenas umas cinco bandas de rock no mundo podem se apresentar em estádios — diz o tecladista e fundador do Bon Jovi, aos 57 anos, obviamente escalando seu grupo nesse seleto time.

A sétima passagem do quinteto de Nova Jersey pelo Brasil mostrou que, exageros à parte (são umas 10 ou 15 bandas, né, David?), o músico está certo. Hoje à noite, a banda do galã grisalho Jon Bon Jovi, também 57 anos, aterrissa em seu terceiro Rock in Rio (já veio em 2013 e 2017). Chega à cidade depois de tocar no Estádio do Arruda, em Recife, no Allianz Parque, em São Paulo, e na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba.

A turnê mundial “This house is not for sale” começou em 2017 — era a mesma no último Rock in Rio. No meio deste ano, passou pela Europa amealhando até 80 mil fãs por show.

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O que explica o sucesso duradouro de uma banda que começou a frequentar o Brasil no Hollywood Rock de 1990? Bom, desde aquela época, Jon e o guitarrista Richie Sambora já derretiam corações — pessoalmente ou em baladas românticas como “Wanted dead or alive” e “I’ll be there for you”.

 

Mas há mais: em 36 anos desde sua fundação, a banda, de certa forma, herdou de Bruce Springsteen o cetro de cronistas dos EUA para o mundo – gigante em sua terra natal, o Boss não é idolatrado no resto do planeta. Em canções como “Someday I’ll be Saturday night” e “Livin’ on a prayer”, o grupo narra perrengues da classe trabalhadora americana.

 

Enfim: sem Sambora, que deixou o grupo em 2013, mas com Jon assumindo os charmosos cabelos brancos e o baterista Tico Torres no esplendor de seus 65 anos, lá estará o Bon Jovi, com hits antigos e vários posteriores, como “This house is not for sale”, “Knockout” e “Roller coaster”, do disco de 2016.

Para compor o domingo família de Rock in Rio, o festival inicia os trabalhos no Palco Mundo com Ivete Sangalo, presença praticamente prevista na legislação do evento desde sua retomada, em 2011. Entre covers roqueiras equivocadas como “More than words”, do Extreme, e grandes hits como “Festa” e “Sorte grande”, a baiana tem pouca contraindicação.

Banheira dos Goo Goo

Em seguida, o Rio vê pela primeira vez os Goo Goo Dolls, do eterno sucesso “Iris” (aquela do “I just want you to know who I am”). A banda acompanha o Bon Jovi no giro pela América do Sul, que ainda tem um show no Peru no próximo dia 2.

Num clima tiozão mais sofisticado, a atração imediatamente antes dos headliners no Palco Mundo é a Dave Matthews Band, voltando ao Rock in Rio após 18 anos, quando se apresentou na lendária noite encerrada pelo rebelde canadense Neil Young.

 

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Um improvável sucesso com seu rock jazzístico de poucos refrãos e longas passagens instrumentais, a DMB deve mandar um pessoal para o Espaço Gourmet, mas seus seguidores fiéis devem ir ao delírio com as levadas de violão do cantor e líder Dave Matthews, a bateria precisa de Carter Beauford e os sopros de Jeff Coffin e Rashawn Ross.

Um dos encontros mais esperados de todo o festival vem em seguida, por volta das 19h, com a onipresente Iza (escolhida na última semana para o posto de rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense!) e a diva Alcione, que já gravaram juntas “Você me vira a cabeça”, injetando quadris e melanina no festival.

A atração mais pop da tarde/noite fecha o Sunset: a inglesa Jessie J e seu som leve e dançante. Ou o mais pop é o próprio Bon Jovi? Bom assunto para o café da manhã em família da segunda-feira.


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