RIO — A primeira noite da reabertura do setor gastronômico da cidade mostrou que a retomada será um desafio para empresários, clientes e poder público. Os bares começaram a ver a boemia de volta depois das 22h, quando alguns pontos tradicionais, como o Pavão Azul, em Copacabana, ficaram lotados. Na Praça Cazuza, no Leblon, a Guarda Municipal precisou intervir: determinou que bares do entorno fechassem suas portas para tentar dispersar cerca de 300 pessoas que, aglomeradas, bebiam sem máscara e descumpriam as regras de isolamento social na calçada. O Guimas, na Gávea, ficou com a varanda cheia, mas a parte interna ficou vazia.
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Com bares fechados, uma banca de jornal e ambulantes continuaram vendendo bebidas alcóolicas na praça, o que contribui para a permanência das pessoas. A Polícia Militar foi acionada. A aglomeração permaneceu até por volta da meia-noite. Pela regra de reabertura, o horário de funcionamento de bares e restaurantes é até 23h.
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Mais cedo, dentro dos bares, segundo a Guarda Municipal, o distanciamento entre os clientes e a regras de segurança foram mantidas. Mas uma das dificuldades para os estabelecimentos é que os clientes precisam usar máscaras enquanto não estiverem consumindo. Ou seja, a cada gole de chope, é preciso retirar a proteção. Depois, recolocá-la para então retirá-la de novo.
As imagens de bares e calçadas lotados no Leblon, na Zona Sul do Rio, repercutem nas redes sociais e são alvo de críticas de internautas que defendem o distanciamento social, em um momento em que a taxa de contágio ainda é alta no Estado. Alguns posts irônicos também surgiram no Twitter como reação à alta procura por bares diante do contexto atual.