Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 29 de dezembro de 2022

RÉVEILLON: MESMO COM PREÇOS ALTOS, SUPERMERCADOS ESPERAM VIRADA COM MAIS FARTURA

 

Mesmo com preços altos, supermercados esperam réveillon com mais fartura

Segundo o o Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal (Sindsuper-DF) a estimativa é de alta de até 7% no faturamento, em relação ao mesmo período do ano passado. Bebidas alcoólicas e carnes são os itens mais procurados

AM
Ana Maria Pol
postado em 29/12/2022 06:00 / atualizado em 29/12/2022 06:10
 
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

A dois dias do Réveillon, os moradores do Distrito Federal já saíram em busca de itens nos supermercados para compor a ceia. O levantamento do Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal (Sindsuper-DF) prevê uma alta de 5% a 7% no faturamento, se comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo a entidade, seja para a comemoração em família ou para a festa entre amigos, os consumidores devem aproveitar os resquícios do Natal e comprar novos itens para compor a mesa. A estimativa é que bebidas alcoólicas e carnes — de porco e peixe — tenham maior saída. 

De acordo com Jair Prediger, presidente da Associação de Supermercados de Brasília (Asbra) e do Sindsuper-DF, o comportamento dos consumidores nas festas de virada de ano costuma mudar. Isso porque diferente do Natal, que costuma ser comemorado com a típica festa caseira e ceia farta, o Réveillon sobrevive às custas do que restou da celebração em família, e muitos brasilienses optam por festas entre amigos, regadas a bebidas. "O Natal é algo mais família, e sempre tem a ceia que já virou tradição. Então as pessoas se reúnem mais, vendemos mais frutas e carnes. No ano novo, a festa é mais despojada, com amigos, e vendemos mais bebidas e o que sobrou do Natal. Ao invés de aves, as pessoas compram peixes e porco, por exemplo", ressalta.

Apesar da busca por novos produtos impulsionar as vendas, Jair explica que o lucro não acompanha o aumento do faturamento. "O lucro não deve ter o mesmo crescimento, visto que os custos aumentaram muito nos supermercados e nem tudo foi repassado ao consumidor. Então as margens ficaram espremidas," pontua. Jair ressalta que o setor ainda está em processo de recuperação da pandemia. "Existe uma adaptação. Os próprios consumidores estão agindo diferente, ficando mais em casa, e isso ajuda nas vendas. Então, ainda que a margem seja pequena, há algum lucro", diz.

Gastos divididos

A economiária Marlice Regina de Montes, 43 anos, é uma das brasilienses que trocou a festa em família pela celebração na casa de amigos. Moradora do Setor Militar Urbano, ela conta que decidiu passar a virada do ano na casa de uma amiga e, para aliviar o bolso, a ceia será compartilhada. "Cada um ficou de levar um prato e sua bebida, e vamos dividir o valor da banda que irá tocar no dia da festa. Foi uma forma de não pesar para ninguém, temos feito isso há alguns anos e sempre dá certo. A mesa fica tão farta que acaba sobrando pro almoço do dia seguinte", diz. 

Responsável pelo chester e farofa da ceia, Marlice diz que, ao fazer as compras dos itens para a receita, sentiu diferença no valor dos produtos importados. "As frutas cristalizadas, por exemplo, ficaram mais caras. Mas nada além do esperado. Acredito que a alta do dólar contribuiu para isso," acrescenta. A economiária também notou diferença no preço da ave.. "Houve um aumento, se comparado ao ano passado, mas era algo esperado. Depois do Natal, o preço diminuiu um pouco", completa.

No caso do advogado Luiz Felipe Feitosa, 39 anos, a comemoração vai manter as tradições do Natal em família. Para a data, decidiu aproveitar os dias de recesso para fazer a compra da nova ceia. Dessa vez, com uma diferença: menos alimentos e carnes de segunda linha. "As coisas estão caras, e como a gente já gastou no Natal, o bolso pesa né? Então aproveitamos o que não foi usado e optamos por alimentos mais em conta. É o caso da carne. Ao invés de comprar uma carne nobre, substituo por paleta ou músculo", diz. Cerca de oito pessoas devem comparecer na festa. "Neste ano, o Natal foi menos requintado, mais simples. E agora não deve ser diferente," completa.

 

Parcimônia

O professor de mercado financeiro da Universidade de Brasília (UnB) e economista Cesar Bergo, explica que o consumidor precisa ter parcimônia e planejamento para que o Ano Novo não pese no bolso. De acordo com César, bebidas alcoólicas e alimentos como o bacalhau estão com preços elevados. "Principalmente os alimentos que dependem de importação. Essa é a hora de substituir por produtos mais em conta, como o frango," pondera. A dica do especialista é, neste momento, evitar gastos desnecessários, pensando sobretudo nas despesas futuras como pagamento de mensalidade escolar, plano de saúde, impostos. "Então é preciso manter o foco e não se apertar," completa.


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