Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 23 de março de 2024

RETRATO DO PAÍS: 32 MILHÕES DE BRASILEIROS NÃO TÊM ACESSO À ÁGUA POTÁVEL

 

32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável

Levantamento mostra que 32 milhões de brasileiros padecem da falta de água potável e 90 milhões, de coleta de esgoto

 
Esgoto a céu aberto: um problema difícil de ser superado e que afasta o país das metas estabelecidas pelo Marco do Saneamento Básico -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Esgoto a céu aberto: um problema difícil de ser superado e que afasta o país das metas estabelecidas pelo Marco do Saneamento Básico - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
 
Isabel Dourado * 
postado em 23/03/2024 03:55 / atualizado em 23/03/2024 10:44

Cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e 90 milhões não contam com acesso à coleta de esgoto. O alerta é da 16ª edição do Ranking do Saneamento, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e que relaciona os 100 municípios mais populosos do país.

 
No sentido contrário, os 20 piores municípios do ranking estão nas regiões Norte (sete), Nordeste (seis) e Sudeste (cinco). As dificuldades no oferecimento de água potável e de esgoto sanitário são graves em Porto Velho — apenas 41,74% da população tem acesso à água de qualidade; Ananindeua (PA), com 42,74%; Santarém (PA), com 48,8%; Rio Branco, com 53,5%; e Macapá, com 54,38%.

O levantamento mostrou, ainda, que os 20 municípios mais bem assistidos pelo saneamento básico apresentaram um investimento anual médio — entre 2018 e 2022 — de R$ 201,47 por habitante. Isso representa 13% abaixo do patamar nacional médio para a universalização.

No caso dos 20 piores, o investimento anual médio no mesmo período é de R$ 73,85 por habitante — cerca de 68% abaixo do patamar nacional médio para a universalização do saneamento. O Trata Brasil destaca que, no caso desses municípios, por terem indicadores muito atrasados no projeto de levar água de qualidade e tratamento de esgoto a maior parte da população, ter um baixo investimento anual médio por habitante resulta na dificuldade para que se atinja as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento Básico.

Monitoramento dos rios

Também ontem, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lançou o Relatório Digital de Qualidade da Água, que mostra a característica do recurso dos rios em mais de 400 mil trechos pelo país. Esse monitoramento permite avaliar a adequação da água para diversos usos.

Segundo a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, evidências científicas e estudos são essenciais para orientar as políticas públicas da ANA. Ela observou que o trabalho da agência contribui para afastar decisões sobre o uso da água baseadas somente nos interesses políticos locais e no clientelismo.

*Estagiária sob a supervisão de Fabio Grecchi


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