Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 20 de setembro de 2019

RECORDE DE CALOR NO ANO CHEGA A 35,7 GRAUS C

 

Recorde de calor no ano chega a 35,7ºC
 
 
Há 109 dias sem chuva, o Distrito Federal enfrenta período com série de temperaturas altas e baixa umidade do ar. Na próxima semana, quando começa a primavera, há possibilidade de precipitações na capital, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

 

» Mariana Machado
» Geovana Oliveira*
» Thais Umbelino*
» Thiago Cotrim*

Publicação: 20/09/2019 04:00

 

"Eu não estou conseguindo dormir direito e, à tarde, fica difícil estudar" Thássya Silva, com a amiga Jeniffer Moreira

 

 
Sol a pino e nenhuma nuvem no céu. A imagem, combinada com a baixa umidade, tem sido a realidade dos brasilienses. O Distrito Federal completa hoje 109 dias sem chuvas e, na tarde de ontem, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou o dia mais quente do ano na capital, quando os termômetros chegaram aos 35,7ºC no Gama — no Plano Piloto, a temperatura chegou a 34,1ºC (veja Dia quente). O meteorologista Olívio Bahia explica que, com a aproximação da primavera — a nova estação começa em 23 de setembro —, o Sol passa do Hemisfério Norte ao Sul, ficando diretamente sobre a linha do Equador. “A gente recebe muita radiação solar e, como não há nuvens, ela chega diretamente na superfície terrestre, sem filtros, e reaquece o ar”, explica.

De acordo com o especialista, há chances de chuva para a próxima semana “A umidade até tem subido, mas, mesmo quando alcança os 18%, a gente não sente, porque as temperaturas estão muito altas. Isso pode mudar a partir do dia 24”, avalia. Até lá, a população precisa recorrer a alternativas para para aguentar a estiagem (leia Cuidados com a saúde).

No caso da estudante Jeniffer Moreira, 18 anos, água de coco e açaí são uma boa saída. Ontem, ela e duas amigas reuniram-se em um quiosque do Parque da Cidade para se refrescar. “Está péssimo, mas eu acho que passei mais calor em Brasília em outras vezes”, pondera. O trio estuda em Taguatinga e, depois da aula, pegou um ônibus até o Centro de Convenções Ulysses Guimarães para participar de um evento. “Quando saímos, sentimos aquele mormaço e precisamos vir tomar alguma coisa”, conta Andreza Siqueira, 17 anos.

Elas contam que, na hora de enfrentar as altas temperaturas, vale tomar dois banhos e até deitar no chão para se resfriar. “Eu não estou conseguindo dormir direito e, à tarde, fica difícil estudar. O nariz parece que vai sangrar, e a cabeça dói”, reclama a estudante Thássya Silva, 16. As jovens mal podem esperar pela volta do tempo frio. “A paisagem está amarelada e, a toda hora, tem uma nova queimada”, destaca Thássya.

Mas o clima não desanima quem gosta de fazer exercícios. Sonhando em emagrecer antes do início do verão, a bancária Gisele Lima, 36, mantém a disciplina de um atleta e, pelo menos três vezes por semana, calça o tênis e corre 5km. “Nessa época, tem de ter boa vontade, tomar coragem e ir mesmo”, afirma. “Neste ano, o calor está castigando mais do que o normal”, avalia.

Desde o início da seca, o pôr do sol na capital federal rende belas imagens, como essa na Torre de TV (Ed Alves/CB/D.A Press - 5/9/19)  

Desde o início da seca, o pôr do sol na capital federal rende belas imagens, como essa na Torre de TV

 



Proteção
 
Para fugir do Sol, há quem recorra às sombras das árvores e a chapéus. Aqueles que trabalham na rua tomam ainda mais cuidado. Maria dos Anjos, 60, vendedora ambulante há 19, é uma delas. “A gente tenta se proteger com filtro solar, guarda-sol e boné. Venho sempre com calça e blusa comprida, mas ainda não é suficiente”, lamenta. Dormir também não tem sido fácil. “À noite, só com ventilador ligado. Apenas a janela aberta não resolve”, reclama.

Gil Rodrigues de Araújo, 66, vende estatuetas na Praça dos Três Poderes. Na profissão de ambulante há 20 anos, ele ressalta a importância da hidratação. “Eu bebo 2 litros de água só pela manhã e bebo ainda mais à noite. E sempre reforço com meus colegas a importância da água.” Ele acredita que, a cada ano, a cidade fica mais quente. “Brasília não era assim”, diz.
 
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