Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários quarta, 27 de setembro de 2017

RAQUEL DODGE - NOVA PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA. O QUE ESPERAR DELA?


Em artigo irretocável publicado no jornal o Globo do dia 21.09.2017, o diretor da Fundação Getúlio Vargas, Joaquim Falcão, como faz sempre com lucidez e equilíbrio jurídico em artigos diversos escritos sobre temas políticos e judicantes, discorreu sobre a importância da postura do discurso da nova Procuradora Geral da República Raquel Dodge. Se vai honrar o cargo para qual foi escolhida, isso são outros quinhentos. O Brasil aguarda vigilante sua postura ética e imparcial à frente da Procuradoria Geral da República e de olhos bem abertos.

 

 

“Em primeiras linhas sua intervenção foi literalmente de duas páginas. Curta. Mesmo assim, como diria Fernando Pessoa, nada faltou ou excedeu. Curta e objetiva, como poderiam ser os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal na maioria dos casos.

Ou seja, o culpado por sessões intermináveis não é a TV Justiça. É o modo como os ministros usam a TV Justiça e estruturam seus votos. O memorial imediatamente envelheceu os votos recheados de doutrinas e doutrinações.

Segundo: sua brevidade objetiva só foi possível porque descartou atalhos fora da questão central. Não se aproveitou para falar de outros assuntos, ou avançar posições em futuros julgamentos.

Não tratou da legalidade da delação premiada. Não era pertinente.

Não tratou da legalidade de provas. Não era pertinente.

Não julgou os procedimentos do Ministério Público. Não era pertinente.

O memorial envelheceu a estratégia de usar a sessão como palco midiático. Não é. Não aproveitou decidir sobre A, para falar de B.

Tratou apenas de se posicionar diante da questão vital: se o Supremo Tribunal Federal deve ou não encaminhar a denúncia logo à Câmara. Ou pode e deve fazer qualquer avaliação prévia.

Disse não. Mande-se logo.

A Constituição é rigorosa. As etapas estão bem definidas. Ponto final.

Terceiro: não personalizou a questão. Não ameaçou ninguém. Não fez insinuações. Não usou de sutilezas. Não desqualificou comportamentos. Não deu interpretações próprias sobre o passado nem avançou o futuro. Não fez elucubrações.

É de bom olvide ler a íntegra do discurso de Raquel Dodge, primeira mulher a ocupar cargo tão importante em Banânia. Clique aqui para

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