Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 26 de dezembro de 2023

RANKING DOS TÉCNICOS: ABEL FERRIRA É MELHOR DE 2023, E ESTRANGEIROS DMIMAM TOP 10

 

Por 
Thales Machado
 O Globo — Rio de Janeiro

 

Foi por um jogo. Exatamente o último da temporada. Se Fernando Diniz tivesse conseguido o extraordinário — vencido o Manchester City na final do Mundial de Clubes da Fifa —, teria sido o sexto treinador agraciado com o prêmio de melhor do ano nos seis de existência do Ranking de Técnicos do GLOBO/Extra. Como não conseguiu, o prêmio pela primeira vez tem um bicampeão: Abel Ferreira, do Palmeiras, volta ao topo em que esteve em 2020.

Abel nunca esteve muito longe do primeiro lugar. Em 2021 e 2022, anos entre suas duas lideranças, ficou em segundo para Cuca, na época no Atlético-MG, e Dorival Júnior, pelo trabalho no Flamengo no ano passado. Fato é que, desde sua chegada ao Brasil, Abel Ferreira, no máximo, divide os holofotes de melhor do país com um companheiro de profissão. Foram três taças em 2023 (Supercopa do Brasil, Paulista e Brasileiro), contra duas de Fernando Diniz (Carioca e Libertadores).

 
O top 10 da temporada 2023 — Foto: Editoria de Arte
O top 10 da temporada 2023 — Foto: Editoria de Arte

Com regras que valorizam tanto o treinador que está com um longo trabalho, quanto o que faz um retumbante trabalho curto, o ranking de 2023 acabou por prestigiar o longo prazo. A classificação trouxe, nos quatro primeiros lugares, os quatro técnicos há mais tempo no cargo entre os principais clubes no país: Abel (3 anos e 1 mês no Palmeiras), Diniz (1 ano e 7 meses no Fluminense), Vojvoda (2 anos e meio no Fortaleza) e Renato Gaúcho (1 ano e 3 meses no Grêmio).

Diniz e Vojvoda, aliás, são estreantes no top 3. Ambos tinham conseguido, no máximo, um quinto lugar (em 2020 e 2021, respectivamente). Abel, além de se tornar o maior vencedor, isola-se também como o treinador com mais aparições no pódio, a quarta consecutiva, nas quatro temporadas à frente do Palmeiras. Renato Gaúcho, primeiro vencedor do ranking e que por três anos seguidos esteve no top 3, completa agora o mesmo período fora dele.

 

Todos os campeões — Foto: Editoria de Arte
Todos os campeões — Foto: Editoria de Arte

Com a vitória de Abel, somada a de Jorge Jesus em 2019, são três anos com um português como melhor técnico do ano no Brasil nos últimos seis. Mas a escalada da presença estrangeira se vê mesmo no top 10.

Quando o ranking foi criado, em 2018, nenhum estrangeiro apareceu entre os dez primeiros. No ano seguinte, já foram dois. Desde então, a presença gringa foi aumentando em um técnico por temporada, até que chegamos no ano passado, quando foram cinco técnicos de fora no top 10, contra cinco nacionais. Este ano, a virada. Já são mais estrangeiros que brasileiros entre os dez melhores no país: os portugueses Abel Ferreira, Pedro Caixinha e Luís Castro e os argentinos Juan Pablo Vojvoda, Eduardo Coudet e Jorge Sampaoli.

Como os pontos são calculados:

 

Entram no levantamento todos os treinadores efetivados no cargo em algum clube das séries A ou B do Brasileiro na temporada, e que tenham comandado o time em pelo menos seis meses. Para a pontuação, consideram-se todos os torneios oficiais da CBF, da Conmebol e da Fifa.

São atribuídas variáveis, de acordo com a dificuldade do torneio, para vitórias e empates nos jogos em que o treinador comandou a equipe. Também são atribuídos pontos para títulos e objetivos conquistados pelo treinador na temporada.

A soma total é calculada pelo total da pontuação (X) e a média de pontos por bimestre em que o treinador comandou o time (Y). O cálculo final de pontuação é feito na equação: X + 3Y, o que privilegia o técnico que trabalhou por mais tempo, mas não descarta os que fizeram bons trabalhos em curto período de tempo. Em caso de demissão ou quebra de contrato, o treinador perde 10% da pontuação total. Se passa uma temporada num só time, ganha 10%.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros