Por Gabriel Shinohara
No dia que marca os dois anos do atentado a faca que sofreu durante a campanha, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lembrou o episódio com a postagem de um vídeo do momento do ataque no seu perfil no Twitter, neste domingo. Motivados, seus apoiadores subiram a hashtag #QuemMandouMatarBolsonaro. A Polícia Federal (PF) já concluiu, entretanto, que não houve mandante e que Adélio Bispo agiu sozinho.
“- OBRIGADO:
- Senhor pela minha vida.
- Dr. Borsato e profissionais de saúde da Santa Casa de Juiz de Fora/MG.
- Drs. Macedo e Leandro, médicos e enfermeiros do Hospital Albert Einstein;
- Aos que oraram; e
- Ao Brasil por continuar livre e sendo a terra mais maravilhosa do mundo!”
Já o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) apoiou a hashtag e, em postagem no Twitter, afirmou que as respostas sobre um possível mandante do ataque ainda não apareceram, apesar da PF já ter concluído as investigações sobre o caso. Outros parlamentares, como Bia Kicis (PSL/DF) e Carla Zambelli (PSL/SP) também publicaram sobre o assunto.
“Hoje faz 2 anos da tentativa de assassinato de @JairBolsonaro, então candidato. Graças a Deus e à ajuda de muitas pessoas, como médicos, enfermeiros, PF e anônimos ele sobreviveu. Mas as respostas ainda não apareceram. QUEM MANDOU MATAR JAIR BOLSONARO? #QuemMandouMatarBolsonaro”, escreveu Eduardo.
Já o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) dedicou cinco publicações no Twitter para falar sobre o tema. Ele, que estava acompanhando o pai no dia da facada, fez um relato do momento e agradeceu a Deus.
“Quando os Agentes correram em direção ao carro, quando não entendi a correria, quando vi meu pai caído no chão de uma espécie de bar, quando colocaram você dentro do carro e então pressionava minha mão sob seu ferimento. Quando os policiais tentavam mantê-lo acordado e você respondia aos estímulos, quando chegamos ao hospital, quando você começou a esfriar, quando percebemos que era mais grave que imaginávamos, quando te perdi 3 vezes segurando sua mão em todos os momentos, quando minutos depois soubemos que você teria que ir para sala de cirurgia, quando imobilizaram seus braços para fazerem os procedimentos, quando vi então litros de sangue se externar, quando passaram-se horas de cirurgia e cada profissional de saúde vinha até mim e todos olhavam em meus olhos e diziam: “seu pai vai sair vivo dessa”. Já não entendia mais muita coisa, mas você voltou, meus irmãos chegaram e outra parte de tudo aquilo se iniciou, mas hoje temos você de volta! Obrigado Deus, pela vida do meu pai, obrigado a todos pelas energias positivas que sentíamos desde a saída de sua cirurgia! Nada é por acaso! Bom domingo a todos (6 de setembro de 2020)!”