Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 27 de outubro de 2019

PROTESTO: PAREM DE NOS MATAR!
 
Protesto no Plano Piloto

 Mulheres se reuniram em frente ao Museu Nacional para debater o feminicídio e protestar contra a violência alarmante. DF é a quinta unidade da Federação que mais mata por questão de gênero.

 

» WALDER GALVÃO

Publicação: 27/10/2019 04:00

“Parem de nos matar”.
 
A frase estampou dezenas de cartazes expostos, ontem, em frente ao Museu Nacional da República. Mulheres de diferentes movimentos sociais do Distrito Federal se reuniram para debater o feminicídio e cobrar políticas públicas de combate à violência contra elas. Durante o ato, cruzes pintadas de vermelho, simbolizando sangue, ficaram espalhadas pelo chão. Cada objeto simbolizava uma vítima de feminicídio do DF em 2019.
 
Participantes distribuíram cartazes, faixas e panfletos, conscientizando ou pedindo basta à violência. Algumas manifestantes se revezaram ao microfone para expor os problemas enfrentados pelas mulheres. Moradora de Águas Claras, a professora Vilmara Pereira do Carmo, 41 anos, uma das organizadoras do evento, ressaltou que o ato funciona para exigir do Governo do Distrito Federal (GDF) providências em relação aos aparelhos públicos, além de agregar mulheres de diferentes regiões administrativas e fortalecer a rede de apoio entre elas. “Vamos fazer ações regionais. A ideia é reunir pessoas de várias cidades e movimentos para cobrar políticas públicas que venham a ser eficazes, ao contrário das que existem hoje”, criticou.
 
Vilmara comentou que faltam abrigos no DF e delegacias especializadas no combate à violência contra a mulher. “Temos apenas uma Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher), que fica no Plano Piloto. Isso deveria mudar e ser regionalizado”, sugeriu. A professora também cobrou mudanças no Judiciário. “Temos casos de mulheres que pedem medida protetiva e não conseguem. É preciso que se tenha um olhar mais atencioso, que não se leve uma denúncia na brincadeira, como se fosse uma briguinha”, completou.
 
Medo
 
A socióloga e professora Ayla Viçosa, 25, participante do Coletivo Juntas, ressaltou que a assembleia cumpre papel fundamental para pressionar o poder público e reverter a realidade do feminicídio. “Hoje, a gente vê que o governo tem um combate negligente à violência contra a mulher”, afirmou. Ela destacou que a violência ocorre em todos os locais pelos mais variados motivos: “Precisamos trazer vitória para as mulheres e transformar essa realidade. Precisamos de campanhas massivas e intensas”, disse.
 
A deputada Érika Kokay (PT) também esteve presente à assembleia. “A violência doméstica é um processo de tortura. Há mulheres que têm medo de voltar para casa”, declarou. A parlamentar ressaltou que o ato deve ser de articulação e que as participantes devem pontuar pautas para avançar em seguida.
 
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