Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 14 de agosto de 2020

PROJETO DRIVE SHOW BRASÍLIA

Jornal Impresso

PROJETO DRIVE SHOW BRASÍIA

Acendam os faróis: o show vai começar! Projeto Drive Show Brasília começa hoje com apresentação da banda Capital Inicial. Produtores garantem oferecer entretenimento com qualidade e segurança para o público

 

» Roberta Pinheiro

Publicação: 14/08/2020 04:00

 (Tadashi Miyagawa/Divulgação)  
 
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"É um momento histórico", define Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto

 

 
Cia de Comédia Melhores do Mundo apresenta 
adaptação de Hermanoteu na Terra de Godah ( Os Melhores do Mundo/Divulgação)  

Cia de Comédia Melhores do Mundo apresenta adaptação de Hermanoteu na Terra de Godah

 

 
 
 
“Inicialmente, achamos que seria fácil, mas não é”, comenta Aci Carvalho, um dos idealizadores do projeto Drive Show Brasília. Marcado para começar hoje, com show da banda Capital Inicial, o evento, montado no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, no Eixo Monumental, uniu o trabalho de nove produtoras da cidade — Influenza, AC Eventos, Verri&Verri, Flap Live Marketing, Giral Projeto, Time, OhArtes!, Pissu Produções e R.A. Eventos — e estima mobilizar, diretamente, 500 profissionais, entre técnicos, orientadores de trânsito, segurança, serviços gerais, limpeza, artistas, além de uma cadeia indireta.
 
A palavra que resume o projeto é desafio. “Todos achavam que este ano não seria possível ter eventos presenciais com segurança. Mas a gente não vende ingresso, não vende bebida, a gente vende emoção, alegria e esperança”, resume Carvalho. Depois de meses de planejamento e uma convergência de ideias entre os realizadores, é hora de abrir as portas do que eles definem como o maior drive show do país. “Tanto na quantidade artística, porque é o maior em número de shows, quanto no volume de carros”, completa.
 
Ao todo, serão sete fins de semana com atrações musicais, infantis e de humor. O espaço tem uma área com cerca de 64 mil m² e tem capacidade para 600 carros estacionados, com a distância mínima de 2 metros entre eles. Na quinta-feira última, houve um evento teste que lotou o Drive Show Brasília. “É emocionante ver que as pessoas estão querendo voltar ao normal com responsabilidade e segurança, sem abrir mão do entretenimento que faz parte da cura deste momento que estamos passando”, avaliou um dos idealizadores.
 
Estrutura
 
Carvalho relembra que, ao desenhar o projeto, o objetivo era trazer para a capital do país uma estrutura diferenciada, aproveitando, inclusive, dos anos de experiência das produtoras envolvidas. Para além do palco com quase 40 metros e de um sistema de sonorização distribuído por toda a arena, os organizadores imaginaram transformar o estacionamento em experiência.
 
Não à toa, talvez, o principal quebra-cabeça desse tipo de entretenimento esteja na comunicação. “Nosso maior desafio foi convencer as pessoas de que esse formato é seguro e uma experiência boa. Mostramos modelos de outros países nos quais as pessoas transformaram as gargalhadas em buzinas nos espetáculos de humor, e no qual as crianças saiam no teto solar do carro para participar das atividades infantis. Havia uma desconfiança muito grande, acima de tudo devido à segurança, e buscamos sanar e responder todas as dúvidas”, conta. Os produtores trabalham com a possibilidade de sold out nos três espetáculos do primeiro fim de semana.
 
Além de Capital Inicial, a agenda da estreia conta com show do grupo Sorriso Maroto e com apresentação da peça Hermanoteu na terra de Godah, da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. “A expectativa é grande, porque é uma novidade para a gente”, afirma a atriz e humorista Adriana Nunes. Chamou a atenção do grupo, que este ano celebra 25 anos de trajetória, o sistema de som do projeto e o esquema dos telões. “Existe uma diferença grande que é estar longe do público. Nos nossos trabalhos estamos conversando com a plateia, isso faz parte, então, acho que a gente vai sentir mais do que o público. A oportunidade de poder trabalhar é ótima, e vamos ver como será a reação com buzina e farol”, brinca a integrante da companhia.
 
Apesar de não ser uma peça inédita, Os Melhores do Mundo fizeram adaptações no roteiro original e reservam surpresas para o público. Adriana adiantou que haverá um manual de instruções para estabelecer uma conexão entre atores e plateia, bem como a apresentação de vídeos da companhia antes do espetáculo. “O público está ali para ver um espetáculo e a gente vai apresentar”, garante. A atriz pontua que todos os cuidados estão sendo tomados. Os atores fizeram o teste para a covid-19 e os camarins serão separados.
 
» Segurança
 
O Correio reuniu algumas dúvidas frequentes e questionou como serão os protocolos sanitários e de segurança do evento. Confira:
 
Alimentação:
Ao estacionar o carro, em cada vaga, haverá um banner com um QR Code que dá acesso a um aplicativo que disponibiliza o cardápio do evento. Pelo app, a pessoa pode fazer o pedido e pagar. Feito este processo, dentro de alguns minutos o pedido será entregue no seu carro.
 
Banheiro:
Ao contrário de outros eventos no formato drive-in, o Drive Show Brasília optou por não usar de aplicativos para organizar a demanda por banheiro. De acordo com Carvalho, próximo dos banheiros foram feitas marcações para garantir o distanciamento. Além disso, haverá a aferição da temperatura, álcool em gel, bem como pia com água e sabão. “Ao todo, são quatro banheiros sendo dois masculinos e dois femininos para cada área. Optamos por uma quantidade superior para termos a tranquilidade que não haverá aglomeração”, explicou um dos idealizadores.
 
Posso sair do carro?
A recomendação, inclusive de acordo com decreto do Governo do Distrito Federal (GDF), é que o cliente tem que permanecer no interior do veículo. “Durante todo o evento, haverá uma equipe monitorando as pessoas que eventualmente saiam dos carros”, explicou Aci Carvalho.
 
Recomendações gerais:
» Permitido o acesso somente de veículos de passeio fechados, conforme legislação vigente. Veículos conversíveis apenas serão 
liberados com capota fechada;
» Vagas com distanciamento de 2 metros entre os veículos;
» Uso obrigatório de máscara, exceto no interior do veículo;
 
» Eventos no mesmo dia — como a programação infantil e os shows noturnos — são tidos como distintos. Portanto, ao final de cada um, o carro deverá se retirar e retornar, caso tenha comprado o ingresso de uma apresentação à noite.
 
» O evento oferece diferentes formatos de “amigo da vez”, como o motorista de aluguel, para evitar que os motoristas 
dos carros bebam e dirijam.
 
» Entrevista // Bruno Cardoso 
 
vocalista do Sorriso Maroto
 
Qual repertório estão trazendo para Brasília?
Estamos levando para a estrada um pouco do feedback que tivemos das lives. Esse momento de quarentena tem uma relação muito grande com o passado, as pessoas passaram a olhar um pouco mais as coisas boas que viveram e a música está presente nisso tudo. Então, estamos levando um pouco dessa sensação para o Drive Show, focado nas músicas antigas, nos clássicos do Sorriso, mas sem perder de vista os principais sucessos da atualidade, como Reprise e Sinal vital.
 
É o primeiro show de vocês neste formato?
É o primeiro e estamos ansiosos para ver o público, por mais que seja de uma forma diferente, mas a gente sabe que tem uma galera saindo de casa para curtir a sua banda preferida. Então, será especial não só pra nós quanto para a galera que estará lá curtindo e cantando com a gente.
 
O que acham que será diferente nesse formato?
Liguei para alguns amigos e perguntei como era, o que sentiram, e o primeiro feedback é que a primeira pisada no palco é muito diferente. A gente está há muito tempo sem pisar no palco, sem essa sensação de fazer um show. A live tem outro comportamento, um pouco mais frio, não tem interação real com as pessoas, a gente imagina o que as pessoas estão fazendo. No drive-in, você vê o público, mas são pessoas dentro de carro, então, aquele primeiro grito do primeiro contato do público com o artista vem por meio de buzinas, e sinais com faróis. Estou louco para viver essa experiência, guardá-la e contar para os nossos filhos e para as bandas que virão. É histórico.
 
 
Drive Show Brasília
Hoje, show da banda Capital Inicial a partir das 22h. Amanhã, Sorriso Maroto, também a partir das 22h. Domingo, apresentação da peça Hermanoteu na terra de Godah, da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo, a partir das 21h. No Estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Os ingressos podem ser adquiridos nas plataformas Furando a Fila e O que vem por aí e também nas lojas das Óticas Diniz e Bendito Food. Os preços variam entre R$ 90 e R$ 480 por carro. Cada carro, independentemente do tamanho, pode entrar com no máximo quatro pessoas. 

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