Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 15 de julho de 2019

PROFESSOR RICARDO FRAGELLI: PROJETO MOTIVA ESTUDANTES

 

EDUCAÇÃO
 
Projeto motiva estudantes

 

JÉSSICA EUFRÁSIO

Publicação: 15/07/2019 04:00

O professor Ricardo Fragelli (em pé, ao centro) aplica a metodologia com alunos dos cursos de engenharias (Ana Rayssa/CB/D.A Press
)  

O professor Ricardo Fragelli (em pé, ao centro) aplica a metodologia com alunos dos cursos de engenharias

 

Engajar, incentivar e despertar o interesse de estudantes nem sempre é tarefa fácil para educadores. Motivado por esse desafio, o professor Ricardo Fragelli, dos cursos de engenharias do câmpus Gama da Universidade de Brasília (UnB), criou o projeto Eight. A proposta alia aprendizado, crescimento individual e soluções para problemas enfrentados pelas comunidades nas quais os alunos estão inseridos. A ideia do mestre goiano deu tão certo que avançou para instituições de ensino de diferentes partes do país.
 
A metodologia surgiu no primeiro semestre do ano passado e alcança cerca de 130 universitários do primeiro semestre de engenharias a cada seis meses. As atividades ficam a cargo dos próprios estudantes e incluem talk shows, visitas técnicas, intervenções acadêmicas e sociais, além de um evento final intitulado Eight. Nele, os alunos fazem apresentações de até oito minutos, inspiradas no modelo de palestras do TED (sigla para Tecnologia, Entretenimento e Design, em inglês). Tal como a proposta principal da conferência, os estudantes compartilham, em encontros abertos e gratuitos, ideias e histórias de vida que merecem ser disseminadas.
 
Um dos objetivos do projeto, segundo explica Ricardo, é fazer com que os frutos da metodologia alcancem mais pessoas. “Costumo trabalhar com metodologias ativas, e o Eight envolve deixar a matéria mais empolgante e estimulante para o aluno, para que ele tenha mais engajamento em sala.”
 
As ações desenvolvidas também requerem um olhar sobre a comunidade. Um suporte para encaixe de guarda-chuva ou guarda-sol em cadeiras de rodas; instalação de armários no câmpus; criação de uma área de jogos em asilos para idosos; ou colocação de redes em árvores para que os universitários tenham um espaço de lazer. Todas essas medidas foram propostas — e executadas — por meio do Eight. Não é necessário que a solução tenha elevado grau de complexidade, mas é fundamental que a iniciativa continue após o fim do semestre, independentemente da presença dos estudantes no local.
 
Prestes a começar o segundo semestre de engenharias, Adriele Lopes, 24 anos, conheceu o método com o professor Ricardo, na disciplina de Introdução à Engenharia. Interessada em seguir na carreira aeroespacial, ela ampliou o leque de opções ao participar dos talk shows promovidos. “Não imagino uma matéria de engenharia sem isso. No quarto semestre, precisamos ter definida a área que queremos seguir, então é bom participar desse projeto”, comenta.
 
Professora do curso de enfermagem na Faculdade de Saúde do câmpus Darcy Ribeiro, a mulher do professor, Thaís Fragelli, também levou a proposta para a sala de aula, na disciplina de Tecnologia de Educação em Saúde. Ela e a turma foram finalistas em um prêmio de educação empreendedora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Com essa experiência, eles tiveram ganhos de competências, como liderança, planejamento, comunicação”, analisa.
 
A prática desse princípio inspirou o estudante de enfermagem João Guilherme Alves, 23, a desenvolver interesse pelo ensino na área de saúde. Ele conta que o trabalho com o método permitiu que sentisse mais entusiasmo com a parte teórica da faculdade. “Na universidade, faltam professores que motivem. Temos vários que apontam o erro, cobram. Mas tirar o melhor do estudante é o diferencial dessa metodologia”, avalia.
 
Inscrições abertas
No meio do ano passado, Ricardo Fragelli deu início ao curso on-line para professores interessados em aplicar o projeto. Neste semestre, ele abrirá mais 30 vagas para educadores do ensino básico e superior. As inscrições para participar do processo seletivo vão até sexta-feira. O curso é gratuito e as aulas duram um mês. Inscrições pelo site: fantasticalizando.com/cursos. Informações: facebook.com/prof.ricardo.fragelli ou instagram.com/ricardofragelli.
 
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