Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sábado, 08 de maio de 2021

PRÊMIO JABUTI PRESTA HOMENAGEM A IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO E QUER SER MAIS INCLUSIVO

 

Prêmio Jabuti presta homenagem a Ignácio de Loyola Brandão e quer ser mais inclusivo

Mais tradicional prêmio do mercado editorial, o Jabuti anuncia mudanças e ajustes no regulamento

Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo

06 de maio de 2021 | 12h51

Com um novo curador para sua 63.ª edição, o editor Marcos Marcionilo, o Prêmio Jabuti anunciou nesta quinta-feira, 6, mudanças no nome de seus eixos e descontos de 10% no primeiro mês de inscrição. Ignácio de Loyola Brandão, escritor, imortal da Academia Brasileira de Letras e cronista do Estadão, será a Personalidade Literária do Ano.

"Esse convite justifica minha obra, salva minha história e, em certa medida, minha própria vida", disse Loyola Brandão, autor de obras icônicas como Zero e Não Verás País Nenhum e vencedor de cinco Jabutis ao saber da homenagem, ao saber da homenagem.

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Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão é escritor e cronista do Estadão Foto: Daniel Teixeira/Estadão
 

Jabuti continua com 20 categorias, mas o eixo Livro passa a se chamar Produção Editorial e o eixo Ensaio ganha o nome de Não Ficção. Podem concorrer obras publicadas no Brasil em 2020. A divulgação dos finalistas será feita em duas etapas, em novembro. Também em novembro será realizada a cerimônia de premiação que, segundo os organizadores, já está confirmada como online. O vencedor ganha R$ 5 mil e o autor do Livro do Ano leva R$ 100 mil.

Ao lado de Marciolino na curadoria estão Ana Elisa Ribeiro, Bel Santos Mayer, Camile Mendrot e Luiz Gonzaga Godoi Trigo. Outra mudança anunciada, sutil, mas importante, é que agora, no regulamento, constam escritores e escritoras, ilustradores e ilustradoras, e por aí vai, e não mais apenas no masculino. Critérios de gênero e raça também foram aperfeiçoados.

“Vimos, passados 62 anos, o quanto tem sido importante, para todas as políticas, nós sabermos quem somos, qual é a nossa cor, raça, etnia e gênero”, comenta Bel Santos Mayer, educadora social e nome importante na discussão de criação de bibliotecas comunitárias e acesso à leitura. Gênero, como ela ressalta, já estava presente como uma categoria aberta, mas isso dificultava análises de autoria. "Este ano aparecem também homem cis, mulher cis, homem trans, mulher tras, travesti, pessoa não binária e outro."

“No quesito cor e raça, optamos pelas categorias do IBGE, pelas possibilidades que elas nos dão de analisar os vários conjuntos populacionais. Vai ser a primeira vez que vamos coletar esses dados e poderemos fazer uma discussão bastante consistente sobre autoria indígena e negra, por exemplo. É um passo importante”, comenta Bel.

Marcos Marcionilo acredita que esses dados vão poder orientar também ações editoriais. “A atenção a essa classificação não é ceder a um modismo, mas buscar posições diante das questões que nós temos e o Jabuti, tendo tantas inscrições, pode ser uma mostra significativa”, disse.

No ano passado, o prêmio recebeu 2.600 inscrições. Este ano, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, que promove o Jabuti, espera 3 mil.  “E esperamos um Jabuti muito mais diverso, pegando todos os pensamentos”, comentou.

O júri é indicado pelo conselho curador, mas também por chamada pública, aberta até o dia 6 de junho no site do prêmio.

Outras duas mudanças foram feitas no regulamento. Antes, a editora do melhor livro brasileiro publicado no exterior ganhava apenas a estatueta. Agora, se ela for membro do projeto Brazilian Publishers, da Câmara Brasileira do Livro e Apex, ela ganha uma bolsa de tradução no valor de R$ 5 mil. Se ela não for membro, ganha uma anuidade e pode participar de todas as ações do projeto, cujo objetivo é divulgar e exportar a produção editorial brasileira.

Além disso, na hora da inscrição, que é digital, será possível anexar, além do arquivo do livro, materiais complementares, como fotos e vídeos, que ajudem na avaliação do objeto.


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