sob a mira de uma máquina de escrever,
o tambor das letras gira
à procura do alvo gramatical:
a meta é a palavra fácil,
a rima perfeita e não perdida,
nunca a bala,
a bala errada.
não a de hortelã.
puxa-se o gatilho da frase
e todo o parágrafo se esvai,
num chão palavreado.
Ali jaz a frase.
Às vezes, de uma palavra só: Paz.
Bem que eu sempre quis
apenas um porte de alma
pra todos nós …
um livro,
um violão,
um poema.
uma arma, jamais.