Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 26 de maio de 2019

PORCOS CHINESES

 

3 impactos que seu bolso pode sofrer por culpa dos porcos chineses

Pode parecer estranho, mas um problema que afeta a população suína lá do outro lado do mundo pode impactar as suas finanças

 
24 de maio de 2019
De vez em quando, coisas para as quais a gente nem costuma dar atenção geram impacto direto ou indireto no nosso bolso. Para quem investe dinheiro, é bom nunca esquecer que o desempenho das suas aplicações guarda correlação com a realidade, a chamada economia real. Não se trata apenas de um punhado de números que sobem e descem no mundo virtual. Prova disso é que um problema que está acontecendo na criação de porcos naChina pode impactar o seu consumo e os seus investimentos.

No vídeo a seguir eu te conto como os porcos criados lá do outro lado do mundo podem mexer com o seu dinheiro:

Veja a seguir a transcrição do vídeo sobre como os porcos da China podem afetar o seu bolso

Segundo uma lenda urbana, se todos os chineses pulassem ao mesmo tempo, a Terra poderia sair de órbita. Exageros à parte, é fato que o tamanho da população da China faz com que qualquer coisa que aconteça no gigante asiático tenha reflexos significativos no resto do mundo.

 

Como a China é o principal parceiro comercial do Brasil, os padrões de consumo do maior mercado do planeta têm impacto direto no nosso bolso, de maneiras que às vezes nem conseguimos imaginar. O mais recente abalo vindo do extremo Oriente é uma doença que vem afetando os porcos chineses e que pode ter pelo menos três consequências importantes por aqui. Peste suína na China: e eu com isso?

 De meados de 2018 para cá, a China vem sendo afetada pela peste suína africana, uma doença inofensiva para os seres humanos, mas extremamente letal para os porcos. Com a epidemia, algo entre 150 e 200 milhões de suínos dos rebanhos chineses já morreram, provocando grandes mudanças no mercado mundial de proteína animal.

É que a China é o país que mais produz e consome carne de porco no planeta. O consumo per capita desse tipo de proteína no gigante asiático equivale ao nosso consumo per capita de frango. Um baque dessas proporções na produção chinesa abre caminho para diversos países aumentarem as exportações de todo tipo de carne para a China, entre eles o Brasil.

 
Quer nossas melhores dicas de investimentos de graça em seu e-mail? Cadastre-se agora em nossa newsletter

Essa mudança de dinâmica pode afetar o bolso do brasileiro de três formas. A primeira e mais óbvia é no desempenho das ações das empresas de alimentos que vendem produtos de proteína animal. É o caso do frigorífico Marfrig; da BRF - dona das marcas Sadia e Perdigão; e da JBS - dona das marcas Seara e Friboi. As ações dessas três companhias, aliás, foram as que mais subiram em abril entre as ações do Ibovespa.

O segundo impacto, menos evidente, se dá na inflação. Com o aumento da demanda global por proteína animal, os preços desses produtos tendem a subir. Ou seja, de cara, o seu churrasco ou mesmo o seu franguinho grelhado podem ficar mais caros. Além disso, nos países onde o consumo de carnes tem peso relevante no cálculo dos índices de preços, como é o caso do Brasil, a inflação pode ficar pressionada. Muitos economistas e instituições financeiras revisaram para cima as suas expectativas para a inflação brasileira.

 

Isso leva à terceira consequência: a falta de espaço para a taxa básica de juros, a Selic, cair mais. Como a Selic está no seu menor patamar histórico, ela em tese poderia sofrer novos cortes, já que a nossa economia não está engrenando de jeito nenhum. Mas com o aumento da pressão inflacionária, o mais provável é que ela fique onde está.

 Como consequência, quem investe em renda fixa conservadora continua ganhando pouco - e agora com um rendimento real menor, já que a inflação tende a subir - e quem investe em renda fixa prefixada ou em renda variável deixa de se beneficiar dos ganhos que quedas adicionais nos juros trariam.

Gostou do vídeo? Então não deixa de assinar o canal de YouTube do Seu Dinheiro e clicar no sininho para receber as notificações. E pode deixar dúvidas e ideias para os próximos vídeos aqui no campo de comentários.

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros