Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 29 de março de 2018

POLÍCIA FEDERAL PRENDE AMIGOS DE TEMER

 

Ex-assessor de Temer, José Yunes é preso pela Polícia Federal

Barroso também determina prisão de Wagner Rossi, Antonio Celso Grecco e coronel Lima

POR AGUIRRE TALENTO / MATEUS COUTINHO

José Yunes, ex-assessor do presidente Temer - Divulgação/ YCB

BRASÍLIA — O advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, foi preso nesta quinta-feira, em São Paulo, pela Polícia Federal. Também foram presos o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, o dono da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, e o coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho. As prisões foram determinadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência do inquérito que apura irregularidades no decreto presidencial sobre o setor portuário. Os pedidos de prisão foram feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

As prisões são temporárias, ou seja, com prazo de cinco dias. Por volta das 8h, Yunes seguia para a sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa. Wagner Rossi foi detido em Ribeirão Preto, e Antonio Celso Grecco, em Monte Alegre do Sul, no interior de São Paulo. O empresário está a caminho da capital paulista, onde ficará detido na carceragem da PF.

 

Por meio de nota, o advogado José Luis de Oliveira Lima, que defende Yunes afirmou que a prisão de do advogado é “inaceitável” e que seu cliente compareceu espontaneamente para depor nas investigações. “Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania”, diz o texto.

No começo do mês, Barroso já havia determinado a quebra dos sigilos bancários de Temer e Yunes no âmbito da investigação do decreto dos portos. Além dos dois, também foram alvo da medida o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures, flagrado com uma mala de dinheiro dada pelo grupo J&F. A decisão também quebrou os sigilios do coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, de Antônio Celso Grecco e de Ricardo Mesquita, diretor do grupo Rodrimar.

 

AMIGO DE TEMER DESDE 1960

O último encontro de Yunes e Temer ocorreu na última segunda-feira. Fora da agenda, o presidente jantou com o amigo em São Paulo, como revelou o colunista Lauro Jardim.

Amigo de Temer desde a época da faculdade, nos anos 1960, Yunes foi assessor especial da Presidência até dezembro de 2016, quando pediu demissão do cargo após ter sido citado na delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. O delator disse aos investigadores que Yunes recebeu dinheiro em espécie em seu escritório em São Paulo.

Em sua delação premiada, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro, operador financeiro do PMDB, afirmou ter buscado uma caixa com R$ 1 milhão no escritório de Yunes. O dinheiro pertenceria a Temer a partir de um acordo de caixa 2 feito com a Odebrecht. A quantia teria sido remetida a Salvador, mais especificamente para o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), outro amigo íntimo do presidente da República, preso em setembro do ano passado.

 


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