Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 18 de junho de 2023

PIEDADE – (2019), UM FILME COM TEMA SÉRIO JOGADO NO LIXO

 

HOJE: PORNOCHANCHADA BRASILEIRA

PIEDADE – (2019), UM FILME COM TEMA SÉRIO JOGADO NO LIXO

Gentileza do Colunista Cícero Tavares

 

 

Cartaz do filme Piedade (2019)

 

“Piedade”, filme ficcional do cineasta caruaruense Cláudio de Assis, lançado oficialmente no 52º festival de cinema de Brasília em 2019, é mais uma pornochanchada brasileira de péssima categoria patrocinado pela famigerada Lei Rouanet, esse lixo radioativo criado em 1991 pelo governo do doidivana Collor de Melo para afrouxar dinheiro para artistas ricos, incompetentes, improdutivos e inescrupulosos (não é o caso do cineasta Cláudio de Assis) de enriquecerem às custas dos impostos dos brasileiros que trabalham sério e lutam pelo progresso do País.

As primeiras imagens que aparecem na tela desse lixo metragem deixa qualquer telespectador inteligente aturdido, atabalhoado, por ficar em dúvida se está assistindo a um filme cuja temática é a resistência de uma comunidade ribeirinha pacata preste a ser despejada pela ação nefasta de um empresário ganancioso, inescrupuloso ou a um campeonato aquático de adolescente cagando palavrões pela boca.

Ao entrar no cinema pensando que vai assistir a um drama sério, abordando um tema lhano, universal, um libelo à natureza, ao meio ambiente, por causa da ganância do homem, o telespectador se depara com um amontoado de cenas de palavrões e sexos explícitos masculinos sem conexão com a história. As cenas de sexo explícito entre Aurélio e Sandro por mais de dez minutos é uma violência ao bom senso de qualquer telespectador.

A sinopse aborda “o cotidiano da pequena cidade fictícia de Piedade abalada com o interesse e chegada de uma grande petroleira no local. Aurélio, interpretado por Matheus Nachtergaele, é representante da petroleira Petrogreen e tem o objetivo de convencer os moradores da cidade a venderem seus terrenos. Logo ele percebe que o foco de resistência à sua proposta é o círculo familiar de Dona Carminha, personagem interpretada magnificamente por Fernanda Montenegro e seu filho mais velho, Omar, interpretado pelo sempre inspirado ator barreirense Irandhir Santos, proprietário do bar Paraíso do Mar. As abordagens de Aurélio fazem com que ele descubra segredos da família e uma inesperada conexão com Sandro, interpretado pelo ator Cauã Reymond, dono de um cinema pornô do outro lado da cidade.”

Depois de dirigir “Amarelo Manga” (2002), seu longa de estreia, que retrata a vida de alguns moradores do centro histórico do Recife, guiados pelas suas paixões e frustrações do dia a dia; “Baixio das Bestas”, (2006), um pornô com cenas de sexos explícitos piegas, refletindo as condições das prostitutas dos cabarés de quinta categoria; “Febre do Rato” (2011), um enredo fora de controle, doidera geral; “Big Jato” (2016), baseado no livro homônimo de memórias de Xico Sá, que retrata a vida do motorista do imponente Big Jato, um caminhão-pipa utilizado para limpar as fossas da cidade sem saneamento básico. Porém, Francisco está mais interessado nas ideias do tio, um artista libertário e anarquista. À medida que descobre o primeiro amor, ele percebe a vocação para se tornar poeta.

O cineasta Cláudio de Assis não inova em nada na sua filmografia. Continua estático, com um tom ranzinza e raivoso, atirando bosta no ventilador da matinê de domingo. Não sai do nonsense, do underground, do lugar comum, da vulgaridade, da lixeira.

Se tivesse argúcia, sensibilidade e espírito inovativo para fazer obras sérias e inovadoras e não possuísse o ego maior do que sua calça jeans, Cláudio de Assis dava um tempo a seus projetos pessoais, assistiria a todos os filmes do mestre Sergio Leone, que rompeu a muralha holywoodiana nos anos sessenta com talento, impôs seus western sphaghetti produzidos na Itália e disse aos yankees: “Oeste se faz com mais violência, sim; efeitos sonoros de sons ambientais, sim; e utilização de imagens e símbolos religiosos, sim.” O resto é conversa fiada para boi dormir e discursos raivosos de John Wayne, que considerava, à época, que o faroeste fora do eixo de Holywoodd era piada pronta de cineasta italiano idiota, no caso do diretor Sergio Leone, que o tempo provou o contrário; e pôs uma rolha na boca de Wayne.

Sergio Leone encantou-se jovem ainda, mas deixou uma obra genial para a posteridade, tão importante quanto às produzidas pelos americanos por que encarava cinema com seriedade, sem copiá-los nem utilizar cenas de sexos explícitos para fazer obras-primas como a magna Trilogia dos Dólares, Era Uma Vez no Oeste, Quando Explode a Vingança e Era uma Vez na América, melhor filme já produzido sobre a ascendência da máfia judaica no bairro de Nova York.

O filme “Piedade” tem um excelente tema, mas desperdiçado seu desenvolvimento por um diretor obssessivo pelo underground paranoico, pornográfico-esquerdo pata, onde a exploração do homossexualismo rola como se fora a caixa de pandora da história.

 

“Piedade” – Trailer Oficial

 

 

Elenco de “Piedade” comenta o filme no Festival de Brasília | Cinejornal

 


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