Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 18 de dezembro de 2022

PHILADELPHIA (1993), UM FILME QUE NÃO MAQUIA O PRECONCEITO

 

HOJE: DRAMA - PRECONCEITO

PHILADELPHIA (1993), UM FILME QUE NÃO MAQUIA O PRECONCEITO

Gentileza do Colunista Cícero Tavares

 

O filme Philadelphia em DVD

Tema polêmico e dramático, tratado com seriedade pelo diretor Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes) e pelos atores Tom Hanks e Denzel Washington. “Filadélfia” começa perfeitamente bem. A lente de Tak Fugimoto mostra uma cidade lentamente alegre, movimentada, acompanhada pela bela canção de Bruce Springsteen, “Streets of Philadelphia” que, meritocramente, leva o Oscar de melhor canção original.

Tom Hanks, acertadamente, também leva a sua estatueta para casa por ter sido escolhido como melhor ator, merecidamente. Um trabalho brilhante, que trouxe o ator para os dramas da vida, tirando-o de comédias quase que esquecíveis.

No início dos anos 90, a AIDS ainda era uma incógnita para o grande público, mas já colecionava vítimas pelo planeta. Famosos como Freddy Mercury (morto em 91) e Cazuza (morto em 90) foram cedo demais, junto com diversos outros artistas e desconhecidos, seja pela falta de informação, pela falta de sorte em transfusões ou pela irresponsabilidade sexual ou com as drogas. Mais do que isso, a aids era conhecida como a condenação gay, a peste a que todos os homossexuais estavam fadados por sua ‘depravação’. Algo absurdo, óbvio.

Foi mais ou menos nessa época ainda obscura da doença que o então em evidência Jonathan Demme resolveu filmar Filadélfia (Philadelphia, 1993), a história de um prodígio advogado que é demitido de um poderoso escritório em que trabalhava depois que um dos sócios descobre que ele tem aids. Andrew Beckett (Tom Hanks) decide então processar seu antigo emprego, buscando diversos advogados para representar seu caso sob a alegação de armação (ele teoricamente havia perdido documentos importantes de um caso mais importante ainda), mas todos o recusam. Joe Miller (Washington), advogado trabalhista negro extremamente homofóbico, decide comprar sua briga e, juntos, enfrentam não apenas um império da lei, mas também os preconceitos pessoais de cada um. Tudo baseado em um ‘caso real’.

A verdade é que “Filadélfia,” mesmo com suas escolhas óbvias (advogado negro, raça historicamente sofrida, tem preconceito contra o gay portador de HIV, outra minoria social), tem seus méritos, principalmente por ter sido o primeiro grande veículo a dialogar com o público em massa sobre o assunto em uma época de tabus. Antes dele houve outros trabalhos, mas o filme de Demme conseguiu chamar atenção por ter nomes fortes envolvidos (Tom Hanks, Denzel Washington e o próprio Demme, que vinha de cinco Oscars principais por O Silêncio dos Inocentes (The Silence of The Lambs, 1991) e ser relativamente simples, sem grandes discussões filosóficas ou dubiedade de personalidade, abraçando assim um público ainda maior por sua simplicidade e mensagem direta.

É um filme claro onde o sujeito A é prejudicado, corre atrás de seus direitos, constrói uma relação com a desavença B e tudo se fecha certinho dentro da boa moral, conscientizando a todos. Mas, ao mesmo tempo, é um trabalho tão sincero, tão bem interpretado, com um Hanks tão cativante (premiado pelo Oscar) e um Denzel Washington tão enérgico que fica impossível não simpatizar por sua causa. Há ainda um Antonio Banderas bem jovem interpretando o companheiro de Hanks e a participação como ator de Roger Corman, a lenda por trás de diversos clássicos de horror dos anos 60.

Bruce Springsteen – Streets of Philadelphia (Official Video)

 

 

Filadélfia (1993) – Trailer legendado

 

 

Análise Jurídica do Filme Filadélfia

 

 

 

 


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