Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 20 de julho de 2022

PESCA: MANEJO SUSTENTÁVEL DE PIRARUCU GARANTE RENDA EM DEZENAS DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS

 

Manejo sustentável de pirarucu garante renda em dezenas de municípios brasileiros

O manejo de pirarucu, autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ocorre em cerca de 21 municípios do Amazonas

MP
Michelle Portela
postado em 20/07/2022 06:00
 
 (crédito:  Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá)
(crédito: Bernardo Oliveira/Instituto Mamirauá)

Os últimos áudios de aplicativos de mensagem enviados pelo indigenista Bruno Pereira, assassinado em junho, davam conta da invasão do território indígena no Vale do Javari, no Amazonas, por pescadores ilegais em busca de um dos mais estimados animais amazônicos, o pirarucu (Arapaima gigas). Poucos dias depois da gravação, Bruno foi morto numa emboscada que vitimou também o jornalista britânico Dom Phillips, na região do Alto Solimões, no Amazonas, por pessoas envolvidas na prática ilegal.

"A gente está preparando uma reunião, uma articulação para a Câmara de Vereadores e a Prefeitura (de Atalaia do Norte) na Comunidade São Rafael. Os invasores da terra indígena vão perder o manejo do pirarucu que demorou 10 anos para tirarem", disse Bruno, no áudio, transmitido em maio. O indigenista se referia à reunião que ocorreria em 3 de junho com o objetivo de barrar o avanço da pesca ilegal.

 Peixe nativo do bioma amazônico, o pirarucu habita rios e lagos de águas calmas, podendo alcançar até 200 kg. A pesca é permitida apenas nas áreas de manejo nos já citados 21 municípios. A partir da contagem dos peixes adultos, é estabelecida uma cota de captura de 30%, preservando os 70% restantes para assegurar a reprodução natural.

No médio Solimões, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã, no município de Tefé, a 523 quilômetros de Manaus, acabam de atingir R$ 3,5 milhões em valores brutos de venda de pescado manejado.

A coordenadora do Programa de Manejo da Pesca do Instituto Mamirauá, MP, Ana Cláudia Torres, disse que a vacinação contra a covid-19 permitiu a retomada da atividade. "Ainda que a pandemia tenha continuado em 2021, não teve o mesmo impacto do ano anterior. Assim, os grupos conseguiram implementar o plano de trabalho previsto", afirmou.


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