PELÉ, O DEUS DA BOLA
PELÉ, O DEUS DA BOLA
Paulo Azevedo
Às vezes, entre os mortais, circulam alguns deuses. A mitologia mostrou muito bem isso. Zeus, Poseidon, Hades e outros tantos deuses ditavam as normas e comportamentos aos meros mortais.
Zeus, extremamente vaidoso, escolheu ser o deus do Olimpo; Hades, do submundo (mundo dos mortos), e Poseidon, dos mares e oceanos. Porém um humano de carne e osso tornou-se um deus quando seus pés tocaram na bola pela primeira vez. Todo o Olimpo se curvou à majestade dos mais de mil gols. Por um átimo de tempo, Hades e Tânatos cancelaram todas as mortes para que pudessem ver o talento do deus da bola; Poseidon abriu os mares e oceanos para que o maior de todos os tempos desfilasse seu talento no fundo do mar, e o grande Zeus, é claro sucumbiu em inveja.
Pelé, mais que um nome, mais que um homem, uma lenda. Quem jogou ou joga futebol e pelada sabe o quão é dificil orquestrar mente, pés e bola. Pelé tornou isso uma coisa só, a maior sintonia vista e a menor distância entre pensamento e execução, nunca se soube quem era bola ou quem era Pelé, uma simbiose perfeita, sem hospedeiro.
Não foi rei, apenas um rei, foi deus da bola!
O futebol agradece aos 80 anos dele, simplesmente Pelé!