Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Memórias, crônicas e contos sábado, 24 de outubro de 2020

PELÉ, O DEUS DA BOLA

PELÉ, O DEUS DA BOLA

Paulo Azevedo

 

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Às vezes, entre os mortais, circulam alguns deuses. A mitologia mostrou muito bem isso. Zeus, Poseidon, Hades e outros tantos deuses ditavam as normas e comportamentos aos meros mortais.
 
Zeus, extremamente vaidoso, escolheu ser o deus do Olimpo; Hades, do submundo (mundo dos mortos), e Poseidon, dos mares e oceanos. Porém um humano de carne e osso tornou-se um deus quando seus pés tocaram na bola pela primeira vez. Todo o Olimpo se curvou à majestade dos mais de mil gols.  Por um átimo de tempo, Hades e Tânatos cancelaram todas as mortes para que pudessem ver o talento do deus da bola; Poseidon abriu os mares e oceanos para que o maior de todos os tempos desfilasse seu talento no fundo do mar, e o grande Zeus, é claro sucumbiu em inveja.
 
Pelé, mais que um nome, mais que um homem, uma lenda. Quem jogou ou joga futebol e pelada sabe o quão é dificil orquestrar mente, pés e bola. Pelé tornou isso uma coisa só, a maior sintonia vista e a menor distância entre pensamento e execução, nunca se soube quem era bola ou quem era Pelé, uma simbiose perfeita, sem hospedeiro.
 
Não foi rei, apenas um rei, foi deus da bola!
 
O futebol agradece aos 80 anos dele, simplesmente Pelé!

 


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