Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português sexta, 07 de maio de 2021

PEGADINHAS DAS PALAVRAS

 

Pegadinhas das palavras

Publicado em Geral

Uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Que medão! A gripe suína ameaça Europa, França e Bahia. Atrevida, não respeita fronteiras. Passa de um país para outro com a desenvoltura dos que têm certeza da impunidade. Do México, deu uma voltinha nos Estados Unidos. Chegou ao Canadá. Atravessou o Atlântico e bateu à porta da Espanha, Alemanha, França, Suécia, Suíça. Visitou Israel e a Nova Zelândia. Em suma: o planeta é o limite para a turista indesejada.

“Uma pandemia é iminente”, anunciou a Organização Mundial da Saúde. A palavra assustou. Por duas razões. Uma: o significado. O vocábulo quer dizer pra lá de próxima, prestes a ocorrer. A outra: a grafia. Ao ouvi-la, pintou a dúvida. Iminente ou eminente? Ambas existem. Mas uma letra faz a diferença. Eminente não tem nada a ver com urgência. Significa excelente, nobre, magnífico. Daí se falar em eminente visitante, eminente escritor, eminente cientista.  

Time dose dupla

A confusão se explica. Na língua, há seres com duas caras. Generosos, eles deixam a escolha de uma palavra ou outra a critério do freguês. Ambas estão estão corretas. Há duplicidade na concordância, na regência, na pronúncia, na colocação dos termos no período. A grafia não fica atrás.

Quatorze ou catorze? Tanto faz. Porcentagem ou percentagem? As duas. Ouro ou oiro, louro ou loiro? Você escolhe. Cota ou quota? Ambas. Camionete ou caminhonete? A que você preferir. Diabete ou diabetes? Não faz diferença. Caminhante ou caminheiro? Um e outro põem o pé na estrada.  

Exageros e enganos

Algumas palavras chegam ao exagero. Têm três caras. É o caso de enfarte, enfarto ou infarto. Ninguém pode com elas. Outras enganam! Fingem ter duas grafias, mas não têm. Vale o exemplo de cinquenta. Desavisados pra lá de confiantes escrevem “cincoenta”. Bobeiam. A trissílaba, morta de rir, sai por aí cantando: “Enganei o bobo na casca do ovo”. Cruz-credo!

Quer mais? A carta de jogar se chama curinga (não coringa). O lugar onde se bebem umas e outras, boteco (não vale buteco). A fruta pretinha e doce, jabuticaba (jaboticaba dá indigestão). O roedor esperto, camundongo (não camondongo). Da tábua vem tabuada. Nada de taboada, por favor.  


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