Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 01 de abril de 2023

PAZ NO TRÂNSITO: BRASILIENSES COMEMORAM

 

Brasilienses comemoram 26 anos do respeito à faixa de pedestre

Neste sábado (1°/4), o DF comemora os 26 anos do respeito à faixa de pedestre. A iniciativa foi um sucesso e se tornou um exemplo nacional de boa prática no trânsito

PM
Pedro Marra
AS
Amanda Sales
postado em 01/04/2023 06:00
 
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Quem mora em Brasília sabe que antes de passar por uma faixa de pedestres, é preciso dar o sinal de vida, esperar os veículos pararem e, só então, atravessar a via. Neste sábado (1°/4), o Distrito Federal completa 26 anos do respeito à faixa de pedestre e é uma referência para o país. Por meio da campanha Paz no Trânsito, iniciada em 1996, o Correio Braziliense teve participação ativa nessa mudança de cultura, que salva vidas. Dados do Departamento de Trânsito (Detran) mostram que as autuações de condutores que não cumprem a lei diminuíram de 2 mil para 1,3 mil no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022. 

Para o morador do Gama, David Moraes, 26, a faixa de pedestre é algo essencial para o funcionamento do trânsito na capital. "É muito difícil eu ver um motorista do DF que não pare na faixa ou pedestres que não deem sinal. Acho que essa cultura faz parte da vida do brasiliense. Talvez o que falte é mais consciência para alguns e, sinceramente, mais faixas", avalia. O analista de planejamento observa ainda que, em alguns locais, as faixas precisam ser revitalizadas. "Temos faixas bem claras e, como motoristas, a gente não consegue enxergar. Então, isso que precisa ser ajustado. E as placas de sinalização podem ser maiores, evitando que o condutor pare em cima da faixa", opina. 

Moradora da Asa Sul, o advogado Jorge Gonzaga, 67, e a aposentada Erivan Gonzaga, 53, comentam que há algumas faixas apagadas na região e cobram mais fiscalização das condições do equipamento de segurança. "Muitos motoristas não obedecem, fazem de conta que não viram e passam enquanto a gente espera para atravessar", relata Erivan. "É muito importante a faixa para o controle do trânsito. É preciso também ter a faixa com tinta fosforescente para melhorar a visão dos condutores à noite", cobra o advogado.

  • Faixas mal conservadas colocam pedestres e motoristas em riscoMinervino Júnior/CB/D.A.Press
O motorista de aplicativo Cartiliano Jose, 42, afirma que a maioria dos condutores respeita a sinalização. "Alguns pedestres têm o costume de atravessar sem dar o sinal com o braço, o que faz muitos motoristas 'furarem' a faixa. É preciso reforçar a importância do sinal", destaca.

Conscientização

Porta-voz do Detran-DF, Glauber Peixoto acredita que o respeito à faixa de pedestres ainda prevalece, mas alguns acidentes fatais demonstram que os motoristas precisam ter conscientização. "São condutas imprudentes, como em maio de 2022, quando houve o atropelamento de cinco meninas em Ceilândia, por um condutor embriagado. A maioria dos motoristas respeita a faixa de pedestres, mas não podemos descuidar de manter as ações de fiscalização. Os condutores também precisam ter respeito aos pedestres e garantir a segurança durante a travessia", analisa.

Em 2022, mais de 2,1 mil faixas foram revitalizadas com pintura e 531 passaram pelo serviço de lavagem, que começou em 2022, de acordo com o GDF. O trabalho é feito durante o período de estiagem, quando há acúmulo de sujeira e resíduos. Porém, o Detran explica que o asfalto precisa estar seco por, pelo menos, 24 horas. Por isso, em época de chuva, o serviço fica mais lento.

Por pouco uma tragédia não ocorreu ontem à tarde. Um homem de 34 anos foi atropelado em uma faixa na Avenida Contorno, do Guará 2. O acidente foi na altura da QE 34, próximo à rotatória de entrada da região, onde um motociclista entregador de comida por aplicativo ultrapassou o sinal vermelho e se chocou com a vítima. A vítima foi levada ao Hospital de Base, suspeita de fratura no quadril.

Para orientar a população sobre os cuidados com a faixa de pedestres, a Diretoria de Educação de Trânsito (Direduc) vai promover ações educativas no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, das 8h às 12h. A programação vai contar com várias ações para crianças, jovens e adultos na data especial. Está prevista a montagem de tendas educativas, realização de palestras com profissionais do Detran, apresentação teatral, intervenções artísticas com repentistas e mímicos.


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