Misterioso pavão de colorida cauda: qual teu destino secreto senão o mistério dos céus desconhecidos? Tu és formoso e em tua cauda aberta em leque me guardarei moleque num eterno brincar, enquanto moço sou e serei. Voa, e diz àquela donzela que de tuas faíscas despejadas em trovões haverá de nascer a força para contar nossa história de amor no combate feroz contra os condes raivosos, que são muitos, eu sei, mas não sabem voar. Menos ainda nos nossos céus de anil em que misturas as cores de tuas penas de matizes tão fortes quanto o nosso amor.