Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 07 de março de 2022

PAULISTÃO: CENI CONSEGUE DAR O PRIMEIRO PASSO NO SÃO PAULO COM VITÓRIA SOBRE O CORINTHIANS

Ceni consegue dar o primeiro passo no São Paulo com vitória sobre o Corinthians

Treinador faz equipe tricolor ser competitiva, um primeiro avanço para um time que não tinha nada

Robson Morelli, O Estado de S.Paulo

07 de março de 2022 | 05h00

O técnico Rogério Ceni ganhou crédito com a torcida do São Paulo e com alguns cardeais do Morumbi que ainda torcem o nariz para o seu trabalho. Não deveria ser assim, mas é. Ele tinha muito a perder diante do Corinthians em casa. Com gol de Calleri aos 52 segundos em uma total desatenção do Corinthians, o São Paulo manteve o tabu de não perder em casa para seu maior inimigo no futebol paulista. Foi 1 a 0.

Rogério montou seu time para ser um anfitrião cauteloso, e não há problema algum nisso. Ele sabia, como todo são-paulino sabe, que o rival era melhor no meio de campo e no ataque. Então, formou duas linhas de quatro para dificultar a chegada do Corinthians. Preparou duas trincheiras. A primeira era formada pelos homens de meio, que cansaram no fim, mas que foram fiéis aos mandos do chefe. E isso mostra que o time acreditou na proposta do treinador. A segunda era formada pelos zagueiros.

 
 
Rogério Ceni
Equipe de Rogério Ceni mostra consistência e consegue embalar na reta final da primeira fase do Paulistão Foto: Paulo Pinto / saopaulofc.net
 

Há equipes que desafiam os comandos de seu técnico quando entendem que ele não tem uma visão correta da partida em questão, do adversário e do rendimento dos seus próprios atletas – um pecado maior.

Rogério parece estar se entendendo com o grupo. Mas isso não quer dizer que os 39 mil são-paulinos que estiveram no Morumbi com sol e chuva (caiu o mundo na hora do jogo) viram um São Paulo ofensivo, forte e sedutor em sua casa. Não foi. O Corinthians ficou com a bola e buscou mais a criação das jogadas e do gol. Isso no primeiro tempo. No segundo, deixou a desejar, o que só facilitou aos donos da casa, à estratégia de Rogério Ceni.

O gramado pesado atrapalhou as duas equipes. Num campo seco, o Corinthians seria mais veloz e agudo, tanto com Willian quanto com Roger Guedes, e com as metidas de bola de Renato Augusto e as aparições de Paulinho na área.

Mas a condição do campo também tirou o espaço que Ceni tanto pede nas partidas do Paulistão e só terá contra rivais do seu tamanho. Se não havia velocidade pelas pontas, o São Paulo tinha boa condução de bola e movimentação pelo meio. O gol antes do primeiro minuto de jogo tirou ainda a necessidade iminente de Ceni de colocar seu time, anfitrião e empurrado pela sua torcida, para frente sem medo de perder. Se já entrou cauteloso, respeitando a formação mais forte do Corinthians e a qualidade de seus atletas, o gol de Calleri segurou ainda mais a equipe, mas no sentido de atuar com mais inteligência.

O fato é que Ceni vai ajustando seu time de acordo com os adversários, e não há problema algum nisso. Não fica, é verdade, um jogo bonito, vistoso, de empolgar o torcedor, mas ainda não dá para esse São Paulo ter tudo isso. Rogério está atrás de competitividade, de ajustar setores, de fazer os jogadores renderem em suas posições ou mudá-los de setor. É o seu primeiro passo.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros