Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 17 de agosto de 2022

PATRIMÔNIO HISTÓRICO: 17 DE AGOSTO - DIA DE REFLETIR SOBRE A PRESERVAÇÃO DOS MONUMENTOS

17 de agosto: dia de refletir sobre a preservação dos monumentos

No Dia do Patrimônio Histórico, o Correio conversou com pessoas que se surpreenderam e continuam se surpreendendo com os monumentos da cidade, expostos a céu aberto para serem compreendidos e admirados

JE
Júlia Eleutério
postado em 17/08/2022 06:00
 
 
 (crédito:  Minervino Júnior/CB)
(crédito: Minervino Júnior/CB)

Preservar, reconhecer e valorizar o potencial histórico de conjuntos arquitetônicos, móveis e até do que não é material é essencial para a construção da cultura de um povo. O dia 17 de agosto foi a data escolhida para promover reflexões sobre a importância da preservação desses espaços que contam a história. No DF, o brasiliense tem o privilégio de ver, viver e circular numa cidade inteira tombada como patrimônio cultural da humanidade, feito que completa 35 anos em 7 de dezembro. Brasília tem tal honraria justamente porque é composta por monumentos, edifícios ou sítios de extrema importância do ponto vista histórico.

A data importante para conscientizar a população sobre os patrimônios é em homenagem ao historiador e jornalista Rodrigo Melo de Andrade, responsável pela criação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1937. O órgão é o responsável pela proteção e preservação dos bens culturais nacionais, edifícios, centros urbanos e sítios arqueológicos.

José Salustiano, 45, apresentava para a esposa, Lucineide Alcântara, 42, a Praça dos Três Poderes. Tirando fotos, a cearense e nova moradora de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno, apreciava a paisagem da capital. "É tudo muito bacana", comenta Lucineide sobre o museu a céu aberto, acrescentando que o lugar favorito é a Catedral. Terceirizado na Câmara dos Deputados, José nasceu em Brasília e enfatiza a relevância dos monumentos. "A gente vê muitas construções importantes e vários lugares marcantes. É maravilhoso ter isso tão perto", conta.

Com uma área de 112,25km² e tombado nos âmbitos distrital e federal, o conjunto urbanístico?arquitetônico de Brasília é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, sendo o único bem contemporâneo a merecer tal reverência. Segundo o Iphan, a principal característica da cidade é a monumentalidade, determinada por quatro escalas: monumental, residencial, bucólica e gregária, além da arquitetura inovadora. 

Marco no século

Projetado por Lucio Costa, o conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília foi inscrito no Livro de Tombo Histórico pelo Iphan em 14 de março de 1990. O arquiteto e urbanista e vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do DF (CAU-DF), Pedro Grilo, destaca que a capital é, de fato, a única cidade moderna tombada. "Isso é um motivo de muito orgulho para a arquitetura brasileira. Se constituiu com certeza um marco na história do século 20", pontua o especialista.

Grilo ressalta que Brasília vai além do tombamento em si, pois a construção da cidade já é um marco. "Se pegar Brasília, é uma cidade inteiramente moderna tanto no seu urbanismo como na sua arquitetura. São mais de 1,5 mil blocos construídos e a maioria deles foi feita logo no começo da cidade. É um conjunto imenso de prédios", comenta o arquiteto.

O especialista acredita que a manutenção predial é o melhor caminho para conservação e preservação das estruturas e das características das construções antigas e históricas. "O que acontece muitas vezes é que os edifícios acabam sem manutenção muitos anos e chega num ponto que as pessoas decidem que o edifício não é mais legal, porque ele está muito velho e estragado e acabam fazendo reformas ultrarradicais que trocam todos os materiais originais do prédio, deixando ele descaracterizado", enfatiza Grilo.

Na semana do Dia do Patrimônio Histórico, o conselho está distribuindo o Selo CAU-DF que reconhece o valor histórico das edificações não monumentais de Brasília. Nesta terceira edição, nove edifícios de escritórios e uma escola pública serão contemplados com a certificação. "A gente escolheu dez edificações do cotidiano da cidade que não são normalmente identificadas como patrimônio para dar o selo justamente por estarem bem conservadas há cerca de 60 anos", destaca Grilo.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros