PARMESÃO CACETAL
(Paulo Azevedo)
Leitora muito da sacana me envia este relato um tanto ou quanto gastronômico:
Jacenir dizia que fazia e acontecia, nos papos da empresa. Menos de duas seguidas para ele era raridade. Bonitão, estava sempre sozinho, ninguém entendia o porquê. Bonito, cheiroso, boa situação financeira, mas falava muito. Decidi trepar com ele, tinha que descobrir o mistério.
Pelado, tinha um corpão, malhado e lisinho. Gosto de homem depilado. Beijava bem.
Comecei a descer em direção à piroca, fui descendo lentamente e dando linguadas no peito, tórax, abdômen, umbigo, virilha, quando cheguei na piroca, já dura, senti um cheiro de queijo parmesão.
Voltei a cabeça para a virilha, ele empurrava minha cabeça para o pau, e eu voltava para a virilha. Foi um entrave, pau versus virilha, já não aguentando falei:
– Porra, para de empurrar minha cabeça, vai lavar esse pau!
Ele ficou puto e broxou. Fomos embora e nunca mais falou comigo e parou de contar vantagem nos bate-papos. Claro que ganhou alcunha de queijinho...
Que derrota!