Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 15 de julho de 2023

PARKINSON: CAMINHADA DIÁRIA PODE AJUDAR A FREAR O AVANÇO DA DOENÇA

 

Caminhada diária pode ajudar a frear o avanço da doença de Parkinson

Estudo italiano indica que sessões diárias de treinamento em esteira podem retardar o avanço da doença de Parkinson. Efeito é observado em ratos, e cientistas esperam observar também em humanos

AG
Amanda Gonçalves*
postado em 15/07/2023 06:00
 
 
 
Prática pode reduzir uma proteína ligada às limitações da doença e aumentar outra que protege o cérebro -  (crédito: LUCY NICHOLSON)
Prática pode reduzir uma proteína ligada às limitações da doença e aumentar outra que protege o cérebro - (crédito: LUCY NICHOLSON)

O Parkinson tem como principais sintomas os tremores e uma limitação nos movimentos corporais. Um estudo realizado por neurocientistas da Universidade Católica do Sagrado Coração, na Itália, sugere que um dos caminhos para retardar o progresso da doença degenerativa é justamente exercitar-se. Segundo os autores do estudo, publicado na revista Science Advances, sessões diárias de treinamento em esteira levam à redução de uma proteína ligada às limitações causada pela enfermidade e também ao aumento de outra associada à neuroproteção.

Os resultados da pesquisa também revelaram que a atividade física regular ajudou a neutralizar a disseminação de alfa-sinucleína, uma proteína que, na doença de Parkinson, leva à disfunção gradual e progressiva de neurônios. "Nosso estudo fornece evidências claras de que o exercício intensivo é eficaz em neutralizar a disseminação de alfa-syn e na prevenção de deficits sinápticos precoces, melhorando os distúrbios motores e cognitivos em animais parkinsonianos", destacam os autores.

Um dos integrantes da equipe, Paolo Fresco relata, em nota, que os benefícios constatados podem ter efeito duradouro. "Descobrimos um mecanismo nunca observado, através do qual o exercício realizado nas fases iniciais da doença induz efeitos benéficos no controle do movimento que podem durar ao longo do tempo e mesmo após a suspensão do treinamento", afirma.

Acúmulo X Estímulo

Talita Balieiro, neurologista do Hospital Anchieta, em Brasília, explica que a agregação anormal da proteína alfa-sinucleína é a marca patológica do Parkinson. "O acúmulo dessa proteína mal-formada nos neurônios dopaminérgicos causa a morte celular, gerando os sintomas da doença, como lentidão dos movimentos, tremor, rigidez, desequilíbrio e alteração de marcha."

Mais estudos

A equipe da universidade italiana está, agora, envolvida em um ensaio clínico para testar se o exercício intensivo pode identificar novos marcadores que ajudem a monitorar a desaceleração do Parkinson e a traçar o perfil de avanço da doença. "No futuro, seria possível identificar novos alvos terapêuticos e marcadores funcionais a serem considerados para o desenvolvimento de tratamentos não medicamentosos a serem adotados em combinação com as terapias medicamentosas atuais", aposta Fresco.

De acordo com o artigo, os resultados obtidos até o momento fornecem "suporte experimental sólido para testar, em humanos, a hipótese de que a atividade física também atrasa os sintomas do Parkinson". Enquanto não se chega a essa resposta, Balieiro indica outros hábitos que ajudam no enfrentamento à doença. "É importante ter uma alimentação saudável, manter uma rotina de sono regular, gerenciar o estresse, socializar e manter atividades de lazer e seguir o plano de tratamento com medicações adequadas e acompanhamento regular de um especialista", lista a neurologista.

* Estagiária sob a supervisão
de Carmen Souza 


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