Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 01 de agosto de 2024

PARIS-2024: CAIO BONFIM - A HISTÓRIA DO BRASILIENSE QUE GANHOU PRATA INÉDITA NA MARCHA ATLÉTICA)

 

 
 

A história de Caio Bonfim, que ganhou prata inédita na marcha atlética

Talento lapidado em Sobradinho conquistou medalha de prata na marcha atlética nesta quinta-feira (1º/8)

 

Caio Bonfim ganhou medalha de prata em Paris-2024 -  (crédito: Abelardo Mendes Jr./Esp. Correio/D.A.Press)

 

Caio Bonfim ensaia participação nos Jogos de Paris-2024. Também esteve em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020 -  (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
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Caio Bonfim ensaia participação nos Jogos de Paris-2024. Também esteve em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020 - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O brasiliense Caio Bonfim fez história na madrugada desta quinta-feira (1º/8) ao conquistar uma medalha de prata inédita para a marcha atlética nas Olimpíadas de Paris-2024. Com desempenho espetacular, o atleta ficou em segundo lugar e deu orgulho aos brasileiros e aos brasilienses. 

Expoente do Clube de Atletismo Sobradinho (Caso), polo de revelação e preparação de destaques da marcha atlética no país, o atleta, assim como tantos no país, quase construiu história em outro esporte: o futebol. Aos 10 anos, treinava nas categorias de base do Brasiliense. Com 16, seguindo os passos dos pais, intensificou a paixão pela marcha atlética e incorporou o objetivo de popularizar o esporte no país. Logo acumulou resultados expressivos. O próximo, inclusive, está agendado.

Em 1º de agosto, uma quinta-feira, quando executar os passos ritmados da prova de 20km no Trocadéro, um dos pontos mais emblemáticos de Paris, atingirá a quarta participação olímpica da carreira. A marca é rara e está restrita a lendas, como Serginho e Giovane, do vôlei, e Gustavo Borges, da natação. "Não sabia que esses grandes atletas, referências do Brasil, tinham esse número de Olimpíadas. Fico feliz. São vários sentimentos. Quando você consegue ir aos Jogos, enche de orgulho", resume, ao Correio. Em Londres-2012, Rio-2016 e Tóquio-2020 a medalha não veio, mas os desempenhos o deram um bem muito valioso: o autoconhecimento.

"Acredito que estou mais maduro esportivamente, pelos bons resultados, pelas experiências feitas, mesmo das outras Olimpíadas, de alguns ciclos. Isso é legal, porque dá confiança para chegar na melhor forma possível", garante. Os resultados recentes, como os bronzes no Mundial de Atletismo, em 2023, e no Circuito Mundial de Marcha, com direito a recorde brasileiro, ampliam o desejo de sucesso. No Sul-Americano, em clima parecido com o de Paris, foi ouro. "Esse ciclo foi muito importante, tive grandes resultados. Espero estar evoluindo, crescendo, pensando a longo prazo e chegando nessa Olimpíada, graças a Deus, com esses feitos, que nos dão confiança", pontua.

A preparação técnica teve um cuidado especial: um camping na altitude de Bogotá, na Colômbia, para ampliar a resistência. "É importante para prova de longa distância. Não é um desafio, na verdade, mas é o lugar onde você vai evoluir o seu corpo", explica. Agora, a missão é romper novas barreiras e, quem sabe, voltar para casa com uma medalha histórica. Depois, pensar no futuro para, quem sabe, lutar por uma quinta edição de Jogos na carreira. "Eu estou focado, pensando bastante nessa Olimpíada, mas acredito que eu continuarei com o mesmo intuito, com a mesma vontade para o próximo ciclo", prospecta.

O cenário leva Caio a pedir atenção aos futuros competidores. "Tem algumas coisas frágeis, principalmente para o atleta que está na base. É um assunto que poderíamos melhorar bastante e, claro, tentando com bons resultados da marcha atlética, que não são só meus, para abrirmos portas para que a próxima geração tenha recursos melhores do que tivemos." 

 

 


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