Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)
Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.
Correio Braziliense terça, 19 de abril de 2022
PARCERIA: PAÍES ÁRABES ESTÃO GARANTINDO GRANDE PARTE DOS FERTILIZANTES USADOS NO BRASIL
Países árabes estão garantindo grande parte dos fertilizantes usados no Brasil
Segundo o embaixador Osmar Chohfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, há um amplo caminho para o aumento do comércio entre o Brasil e os 22 países da Liga Árabe
VN
Vicente Nunes
postado em 19/04/2022 05:59 / atualizado em 19/04/2022 06:01
(crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Os países árabes estão garantindo boa parte dos fertilizantes usados pela agricultura brasileira, em meio à escassez desses produtos provocada pela guerra entre a Ucrânia e a Rússia. Juntos, os árabes, liderados por Marrocos, Jordânia e Catar, garantiram, somente no ano passado, US$ 4,2 bilhões em adubos ao Brasil, volume muito superior aos US$ 3 bilhões fornecidos pelos russos. A perspectiva é de que as nações árabes ocupem cada vez mais espaço nesse mercado.
Segundo o embaixador Osmar Chohfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, há um amplo caminho para o aumento do comércio entre o Brasil e os 22 países da Liga Árabe. Hoje, a corrente de comércio entre os dois lados soma pouco mais de US$ 24 bilhões, com saldo positivo para o Brasil entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões ao ano. A tendência é de que as transações cresçam entre 10% e 15% nos próximos anos.
Chohfi ressalta que o Brasil é responsável por garantir a segurança alimentar dos países árabes, grandes consumidores de proteína animal (carnes bovina e de frango), soja, milho e açúcar. Em contrapartida, o país importa do Oriente Médio, além de fertilizantes, produtos petroquímicos e alumínio. “Há um bom espaço para ampliar as trocas comerciais. O Brasil, inclusive, precisa exportar produtos de maior valor agregado, como aviões e automóveis. Não podemos esquecer que o país já foi grande fornecedor de carros para os árabes”, afirma.
As oportunidades vão além, diz o embaixador. Os árabes são potenciais investidores em áreas importantes como infraestrutura, petroquímica, agricultura e turismo. “São trilhões de dólares disponíveis para bons negócios. Não custa lembrar que, dos 10 maiores fundos soberanos no mundo, cinco são árabes”, enfatiza. Ele ressalta, porém, que os investidores do Oriente Médio são muito cuidadosos na escolha de projetos, sempre se preocupando com a segurança jurídica dos contratos e a previsibilidade da economia.