Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão sexta, 20 de agosto de 2021

PARALIMPÍADA: COM RECORDE DE ATLETAS, BRASIL TENTA FICAR NL TOP 10 DOS JOGOS

 

Com recorde de atletas, Brasil tenta ficar no top 10 dos Jogos Paralímpicos

Delegação nacional contará com 260 competidores e buscará melhorar resultado da Rio 2016, quando terminou em oitavo no quadro de medalhas

 

Texto: João Prata

16 de agosto de 2021 | 09h50

 

O Brasil chega para os Jogos Paralímpicos de Tóquio com sua maior delegação em uma edição fora do País. No total são 434 pessoas que estarão no Japão, sendo 260 atletas. A meta para o evento que começa no dia 24 é manter o Brasil no top 10 do quadro de medalhas e, se possível, superar o desempenho dos Jogos do Rio 2016, quando terminou na oitava colocação no final.

A superação tem sido uma constante nesse ciclo olímpico, que foi um pouco mais longo, de cinco anos, por causa da pandemia. Nos eventos que ocorreram antes da disputa em Tóquio, o Brasil bateu recorde de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e terminou em uma inédita segunda colocação no Mundial de Atletismo de Dubai, ambos eventos ocorridos em 2019.

Em Londres 2012, a última edição fora do Brasil, a delegação nacional contou com 178 atletas, até então a maior delegação. O número para a capital japonesa só é superado pela participação no Rio, quando o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total.

 

260 atletas
 Formam a equipe brasileira em Tóquio. Deste total, são 164 homens e 96 mulheres.

 

Outro objetivo dos atletas brasileiros é alcançar a centésima medalha de ouro paralímpica brasileira. Contando todas as edições, o País já subiu 87 vezes no lugar mais alto do pódio. Em Tóquio, haverá representantes do País em 20 das 22 modalidades. As exceções são o basquete em cadeira de rodas e o rugby em cadeira de rodas. O atletismo é o esporte com maior representação brasileira: 64 nomes, três a mais que no Rio.

Haverá competidores do Brasil também nas duas modalidades estreantes: no parabadminton, Vitor Tavares, na classe SS6 (nanismo), buscará o inédito ouro. E, no parataekwondo, são três atletas: Silvana Cardoso, Nathan Torquato e Débora Menezes, todos da classe K44 (amputação de braço).

As primeiras medalhas brasileiras devem sair da natação, que começa no primeiro dia do evento. O Brasil contará com nomes de peso como o multimedalhista Daniel Dias (classe S5), Carol Santiago (S12) e Phelipe Rodrigues (S10).

 

39 competidores
 Têm menos de 23 anos, cerca de 17% do total da equipe nacional paralímpica.

 

Também no primeiro dia haverá um grande desafio para a seleção masculina de goalball, bicampeã mundial. Logo na estreia, a partir das 21h (de Brasília), enfrentará a Lituânia, sua arquirrival, pela primeira fase do Grupo A. O time feminino jogará no mesmo dia, às 5h30, contra os EUA.

Vale ficar de olho ainda nos dias iniciais de competição no futebol de 5, que buscará o pentacampeonato paralímpico. O Brasil está no grupo A, junto com os donos da casa, e estreia no dia 29 de agosto contra a China, atual campeã asiática. A final está marcada para 4 de setembro.

O atletismo, como tradição começa na metade final dos Jogos, após a natação. A principal atenção fica por conta dos 100m na classe T47 (amputação de braço). No Mundial de Dubai, em 2019, o Brasil conseguiu pódio triplo e terminou a competição também com o recorde mundial de Petrúcio Ferreira. Na ocasião, completaram o pódio Washington Junior com a prata e Yohansson Nascimento, com o bronze. Os dois primeiros competirão em Tóquio. Yohansson deixou as pistas e é atualmente o vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

 

72,9% dos atletas
têm deficiência física. Outros 23,2% têm deficiência visual e 3,9%, deficiência intelectual.

 

 

 

FAVORITOS AO PÓDIO

● Selecionamos dez atletas que vale ficar de olho em Tóquio

 
 
ALE CABRAL/CPB

Alana Maldonado, 26 anos

 

JUDÔ | Classe B3 (baixa visão)

 

Histórico: descobriu na infância a doença de stargardt que afetou sua visão.

Conquistas: campeã mundial em 2018 e prata nos Jogos do Rio 2016.


 
CLEBER MENDES/CPB

Antonio Tenório, 51 anos

 

JUDÔ | Classe B1 (cego)

 

Históricofoi atingido por uma semente de mamona no olho esquerdo quando tinha 13 anos e perdeu a visão. Anos depois teve uma infecção no olho direito e ficou sem visão.

Conquistas: 4 ouros paralímpicos (1996, 2000, 2004 e 2008), 1 prata (2016) e 1 bronze (2012).


 
BUDA MENDES/CPB

Daniel Dias, 33 anos

 

NATAÇÃO | Classe S5 (funcionalidade)

 

Históriconasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. Descobriu a natação pela TV assistindo ao ídolo Clodoaldo Silva nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.

Conquistas: 24 medalhas em Jogos Paralímpicos (14 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze)


 
ALE CABRAL/CPB

Carolina Santiago, 36 anos

 

NATAÇÃO | Classe S12 (baixa visão)

 

Históriconasceu com síndrome de morning glory, uma alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até 2018 quando migrou para a paralímpica.

Conquistas: recordista mundial dos 50m. 4 medalhas no Mundial de Londres 2019 (2 ouros e 2 pratas)


 
DIVULGAÇÃO

Gabriel Bandeira, 21 anos

 

NATAÇÃO | Classe S14 (deficiência intelectual)

 

Históriconadava no convencional até 2019, quando fez um teste e descobriu que tinha baixo QI. Surpreendeu nas primeiras competições paralímpicas e é uma das apostas do Brasil.

Conquistas: 6 ouros e 1 prata no Open Europeu de natação disputado em maio, em Portugal


 
DANIEL ZAPPE/CPB

Petrúcio Ferreira, 24 anos

 

ATLETISMO | Classe T47 (amputado membros superiores)

 

Históricosofreu um acidente com uma máquina de moer capim quando tinha dois anos e perdeu parte do braço esquerdo.

Conquistas: recordista mundial e atleta mais rápido do mundo entre todas as classes nos 100m. Ouro nos 100m e prata nos 400m na Rio 2016


 
ALE CABRAL/CPB

Beth Gomes, 56 anos

 

ATLETISMO | Classe F52(cadeira de rodas)

 

Históricoera jogadora de vôlei quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Começou no basquete de cadeira de rodas e depois foi para o atletismo

Conquistas: é a atual campeã e recordista mundial no lançamento de disco


 
DANIEL ZAPPE/CPB

Thiago Paulino, 35 anos

 

ATLETISMO | Classe F37(cadeira de rodas)

 

Histórico: teve a perna esquerda abaixo do joelho amputada por causa de um acidente de moto, Desde 2010 compete em cadeira de rodas.

Conquistas: Atual recordista mundial no arremesso de peso, medalha de ouro no Mundial de Dubai de 2019


 
ALE CABRAL/CPB

Leomon Moreno, 32 anos

 

GOALBALL | Classe B1 (cego)

 

Históricoperdeu a visão na infância por causa de uma retinose pigmentar

Conquistas: bicampeão mundial e bronze no Rio 2016


 
ALE CABRAL/CPB

Ricardinho Alves, 32 anos

 

FUTEBOL DE 5 | Classe B1 (cego)

 

Históricoteve um descolamento de retina aos 6 anos e ficou cego.

Conquistas: eleito duas vezes melhor do mundo e tricampeão paralímpico (2008, 2012 e 2016)


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