Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 23 de agosto de 2021

PARALIMPÍADA: BRASIL VAI À LUTA - CONHEÇA OS BRASILIENSES NA DISPUTA

Jornal Impresso

 

JOGOS PARALíMPICOS
 
Brasília vai à luta
 
Conheça os brasilienses que disputarão as Paralimpíadas de Tóquio-2020. Delegação do Brasil contará com 260 atletas no evento na capital japonesa, que será disputado de amanhã até 5 de setembro

 

Maíra Nunes

Publicação: 23/08/2021 04:00

Quem estava com saudade das madrugadas repletas de atrativos esportivos pode preparar o despertador, porque os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 estão próximos. A Cerimônia de Abertura do evento está marcada para amanhã, a partir das 8h (horário de Brasília), no Estádio Nacional do Japão.
 
Brasília será representada por 10 dos 260 atletas da delegação brasileira que disputarão os Jogos Paralímpicos de Tóquio, que se estenderão até 5 de setembro. O número total de participantes do país inclui desportistas que atuam como guias, calheiros, goleiros e timoneiro.
 
Para bem informar a torcida, o Correio listou os competidores do Distrito Federal que entrarão em ação na capital japonesa. Veja a seguir.

 (Marco Antonio Teixeira - CPB/MPIX - 26/4/18)  
Wendell Belarmino - natação
 
É uma das maiores promessas brasilienses de medalha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, edição que marca a estreia dele no evento, aos 23 anos. Nas duas primeiras grandes competições que disputou, Wendell conquistou seis medalhas (quatro de ouro e duas de prata) nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019. Depois, foi campeão mundial nos 50m livre e ganhou outras duas medalhas de prata nos 100m livre e no revezamento 4x100m livre 49 pontos no Mundial de Londres 2019. O nadador treina na Instituição Pro Brasil, no Centro de Excelência da Universidade de Brasília (UnB), e compete na classe S11 por causa de um glaucoma congênito. Ele passou por 10 transplantes de córneas, mas segue com uma perda de visão gradativa.
» Nascimento: 20/5/1998, Brasília (DF)
» Classe: S11
» Instagram: @wendell_belarmino
 
 (Ale Cabral/CPB - 29/08/19)  
Leomon Moreno - goalball
 
Bicampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Lima-2019 e Toronto-2015) e bicampeão mundial (Malmö-2018 e Finlândia-2014), o brasiliense que foi considerado o melhor jogador de goalball do mundo busca um ouro paralímpico inédito em Tóquio-2020. Leomon tem no currículo as medalhas de bronze, nos Jogos Paralímpicos Rio-2016, e de prata, Londres-2012. O jogador do Santos Futebol Clube perdeu a visão quando ainda era bebê, por conta de uma retinose pigmentar, e conheceu a modalidade por meio dos irmãos, que praticavam o esporte e têm a mesma doença.
» Nascimento: 21/8/1993, Brasília (DF)
» Classe: B1
» Posição: ala
» Instagram: @leomonmorenoficial
 
 (Ale Cabral/CPB)  
Katia Silva - goalball
 
Mineira de Unaí, Katia adotou Brasília como cidade em 2015. Foi na capital federal que conheceu o goalball e, em janeiro de 2016, passou em uma peneira da Uniace para se dedicar exclusivamente ao esporte. Como nem tudo são flores, no fim de 2019, chegou a pensar em desistir da carreira como jogadora, mas foi surpreendida com a primeira convocação para a Seleção Brasileira. A atleta do Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião fará a estreia em Paralimpíadas.
» Nascimento: 24/4/1995, Unaí (MG)
» Classe: B1
» Posição: ala
» Instagram: @katiasilva_aparecida
 
 (Reprodução/Instagram)  
Jéssica Gomes - goalball
 
Também treina no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião e coleciona alguns títulos na carreira. É bicampeã dos Jogos Parapan-Americanos (Lima-2019 e Toronto-2015); medalhista de bronze no Mundial de Malmö-2018; e prata no Campeonato das Américas-2017, em São Paulo. A brasiliense nasceu com baixa visão por causa de uma catarata congênita hereditária. Aos 16 anos, viu uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar o esporte.
» Nascimento: 22/7/1993, Brasília (DF)
» Classe: B3
» Posição: ala
» Instagram: @jessica_g_vitorino
 
 (Ale Cabral/CPB)  
Ana Gabrielly - goalball
 
Nasceu em Brasília com baixa visão devido ao albinismo. No Rio de Janeiro, conheceu o goalball, na aula de educação física do Instituto Benjamin Constant. Tornou-se jogadora de alto rendimento em 2014 e, dois anos depois, recebeu a primeira convocação para a Seleção Brasileira. Ana Gabrielly é campeã Parapan-Americana. Foi medalhista de bronze no Mundial da modalidade, em Malmö-2018. Atualmente, defende o time do Serviço Social da Indústria (Sesi/SP).
» Nascimento: 15/8/1990, Brasília (DF)
» Classe: B3
» Posição: pivô
» Instagram: @anagabrielybrito
 
 (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 10/7/11 )  
Sérgio Fróes de Oliva - hipismo
 
Atleta do Brasília Country Club, Sérgio disputa a quarta Paralimpíada em busca da terceira medalha na competição. Na Rio-2016, subiu ao pódio duas vezes para receber a medalha de bronze nas provas do individual e do estilo livre. Em 2019, ganhou um ouro e um bronze no Hartpury Festival of Dressage, na Inglaterra, e outros três bronzes no Torneio de Maio, em Mannheim, na Alemanha. Resultados que apontam uma trajetória vitoriosa, que começou com o ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata-2003. Sérgio teve paralisia cerebral por falta de oxigenação na incubadora e começou a praticar hipismo aos sete anos, como forma de terapia. Ainda experimentou outros esportes, até voltar, aos 13, depois que perdeu os movimentos do braço direito devido a um acidente com a vidraça de uma portaria.
» Nascimento: 17/8/1982, Brasília (DF)
» Classe: III
» Instagram: @cavaleirosergiooliva
 
 (Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press - 26/7/16)  
Jady Malavazzi - ciclismo
 
Natural de Jandaia do Sul, no Paraná, a ciclista integra o Time Para Capital, de Brasília, e treina nas vias do Lago Norte. Foi medalhista de bronze nas provas de contrarrelógio e de estrada do Mundial de Ciclismo de Estrada de Maniago-2018, na Itália. Também tem no currículo uma medalha de prata na prova de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011, no mesmo ano em que migrou do basquete em cadeira de rodas para o ciclismo. 
Jady perdeu o movimento das pernas aos 13 anos, após um acidente de carro.
» Nascimento: 7/9/1994, Jandaia do Sul (PR)
» Classe: H3
» Instagram: @jadymalavazzi
 
 (Ale Cabral/CPB - 31/1/20)  
Ariosvaldo Fernandes (Parré) - atletismo
 
Natural de Campina Grande, na Paraíba, Parré, como é mais conhecido, disputa a quarta edição dos Jogos Paralímpicos da carreira. Aos 44 anos, chega com um currículo respeitável. Em Jogos Parapan-Americanos, são 10 medalhas, sendo seis ouros e quatro pratas. Na última edição, em Lima-2019, conquistou o ouro nos 100m e nos 400m e a prata no revezamento 4x100m. Em Mundiais, tem um bronze, no campeonato disputado em Lyon, na França, em 2013. Conheceu o atletismo aos 17 anos, quando morava em Planaltina. Mudou-se para a capital federal ainda criança para tratar da paralisia dos membros inferiores desenvolvida pela poliomelite, que contraiu aos 18 meses de idade. Foi apresentado ao esporte paralímpico pelo professor de educação física e praticou basquete em cadeira de rodas.
» Nascimento: 23/12/1976, Campina Grande (PB)
» Classe: T53
» Instagram: @parrebrazil
 
 (Daniel Zappe/Exemplus/CPB - 7/11/19)  
Rayane Soares - atletismo
 
Radicada em Brasília, Rayane nasceu em Caxias, no Maranhão, com baixa visão por conta de uma microftalmia bilateral congênita, devido à má-formação nos globos oculares. Ela entrou no esporte paralímpico em 2015 e estreará nos Jogos Paralímpicos em Tóquio-2020. A brasileira chega à capital japonesa com fortes chances de pódio, após o título de campeã nos 400m e medalhista de prata nos 200m, no Mundial de Dubai-2019. Ela também é prata nos 100m dos Jogos Parapan-Americanos de Lima-2019.
» Nascimento: 20/1/1997, Caxias (MA)
» Classe: T13
» Instagram: @rayane_soares_silva
 
 (Ale Cabral/CPB)  
Wendel Silva - guia de atletismo
 
Com experiência em competições, Wendel (E) foi indicado para acompanhar um atleta que estava sem guia no Parapan-Americano de Jovens, na Argentina, em 2013. Desde então, migrou para o cenário paralímpico. Atualmente, é guia de Daniel Mendes (D).
» Nascimento: 30/11/1991, Samambaia (DF)
» Classe: atleta guia
» Instagram: @wendel_smbsul

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