Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 24 de agosto de 2024

PARALIMPÍADA 2024: DANIELE SOUZA, A PRIMEIRA MULHER DO BADMINTON BRASILEIRO NOS JOGOS

Daniele Souza, a primeira mulher do badminton brasileiro em Paralimpíada

Criada em Samambaia, a atleta de 31 anos tem o pódio como missão para abrir novos caminhos para a modalidade

 
Daniele Souza, primeira mulher brasileira de parabadminton a participar de uma Paralimpíada -  (crédito: Comitê Paralímpico Brasileiro/Divulgação)
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O badminton ainda é o caçula entre as modalidades paralímpicas. Estreou em Tóquio-2020, e promete em Paris-2024 abrir novas portas para o esporte. Exemplo claro disso é Daniele Souza, de 31 anos, primeira mulher a representar o Brasil na categoria e esperança de medalha para o país nos Jogos. Protagonista do sétimo episódio da série Équipe Brasília, especial do Correio sobre os personagens da cidade nos Jogos da capital francesa, a brasiliense da classe WH1 — para cadeirantes — joga por dois sonhos: o pódio e a representatividade.

A história de Daniele se mistura com a trajetória do badminton no Brasil. A modalidade foi introduzida no país em 2006, pelo professor Létisson Samarone Pereira, responsável por trazer o esporte da peteca para o Distrito Federal. A capital tornou-se palco das primeiras competições oficiais em solo brasileiro e, em 2012, viu surgir de dentro do quadradinho um dos destaques com raquetes.

A atleta paralímpica teve uma infecção hospitalar quando nasceu e, aos 11 anos, começou a ter manchas pelo corpo, que atingiram a coluna e causou paraplegia. Aos 19, a brasiliense foi inscrita pela mãe no Centro Olímpico de Samambaia e iniciou no tênis em cadeira de rodas. Porém, duas semanas depois, conheceu o badminton e viu o amor pela modalidade surgir.

"Eu não me via no esporte, mas, com o tempo, comecei a pegar gosto. No fim de 2012, o professor Albert, que foi quem me apresentou a modalidade, me inscreveu em uma competição. Fui competir contra homens e ainda conquistei quatro medalhas. Depois, parti para campeonatos nacionais", relembra, em entrevista ao Correio.

Embalada pelo título no maior torneio das Américas, Daniele é esperança de pódio para o Brasil, mas divide a expectativa com a emoção de estrear no megaevento. "É muito gratificante poder estar indo para minha primeira Paralimpíada. É um misto de emoções, mas acho que faz parte. Quero dar meu máximo para ter o melhor desempenho possível, deixar meu sangue dentro da quadra", conta.

"A ansiedade está batendo, mas faz parte. Ser a primeira mulher dá aquele frio na barriga, mas estou feliz e empolgada. Espero trazer bons resultados e, se Deus quiser, que a modalidade se consolide e tenhamos mais e mais atletas", projeta.

*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini


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