Câmara de vereadores do Recife, o puteiro de José Mariano
“O vereador é um agente político, eleito para sua função pelo voto direto e secreto da população municipal de quatro em quatro anos.” Portanto, ele é eleito por vós, eleitores idiotas, para roubar vosso dinheiro na esfera municipal, dinheiro esse roubado dos impostos dos contribuintes que seria destinado à saúde, à educação, à segurança, ao transporte coletivo, ao desenvolvimento econômico…
O vereador tem o dever de fiscalizar a administração municipal, examinar atentamente a aplicação dos recursos e observar o destino do orçamento. Tem a obrigação de acompanhar as ações do Poder Executivo, principalmente em relação ao cumprimento das leis e da boa aplicação e a gestão do dinheiro público.
Assim está escrito na Constituição Frankenstein de 1988 e nas leis Orgânicas Municipais, por opção do legislador originário, que imaginou o Brasil um paraíso de boas intenções, onde existe harmonia, transparência e honestidade entre os representantes dos três poderes, principalmente o Legislativo: O Refúgio dos Ladrões!
Como integrante do poder legislativo municipal, o vereador tem como função primordial: representar os interesses da população perante o Poder Público. Esse é, ou pelo menos em tese o objetivo final de uma pessoa escolhida como representante do povo, mas na prática a teoria é diferente. O vereador é mais um ladrão do dinheiro do povo, juntando-se a mesma corja de deputado estadual, federal e senador.
O Brasil tem como tradição fazer a regulação de assuntos importantes para a vida em sociedade por meio de leis escritas, seguindo princípios que remontam ao Direito Romano. Por isso é que temos uma constituição utópica, com característica formal, escrita, rígida, analítica e dogmática, com centenas de artigos, parágrafos, incisos e alíneas inúteis e senis.
A Constituição Frankenstein de 1988 outorga competência às câmaras municipais para fixarem o subsídio de seus vereadores. O mandato não pode ser gratuito e a fixação de remuneração deve obedecer aos limites da Constituição e da LRF. O subsídio não pode ser vinculado à receita de impostos e a despesa com vereadores não pode ultrapassar 5% da receita do município.
Mais uma vez é preciso repetir: na prática a teoria é diferente. Os prefeitos e os vereadores são eleitos por nós, eleitores idiotas, para roubarem e enriquecerem a custas da nossa boa intenção! Será que um dia nós vamos mudar essa realidade nefasta ou só em outra reencarnação?
DOIS MIL E VINTE ESTÁ CHEGANDO! OLHOS BEM ABERTOS É PRECISO!