Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Memórias, crônicas e contos quinta, 10 de dezembro de 2020

PAOLO ROSSI SE ENCANTOU: CRAQUE ITALIANO, CARRASCO DO BRASIL NA COPA DE 1982, FALECEU DIA 09.12.20, AOS 64 ANOS DE IDADE

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As lágrimas doloridas que me rolaram rosto abaixo aos dez anos de idade jamais serão esquecidas. Era o ano de 1982, minha primeira Copa do Mundo. Com o perfeito entendimento,  daa de 1978 não lembro quase nada.
 
Nossa seleção era um sonho de futebol bonito, cheia de craques: Zico, Socrates, Junior, Falcão, Éder um timaço. Todo jogo era uma festa, um tributo ao belo futebol, mas quis o destino que Paolo Rossi inspiradíssimo,  exterminasse o meu sonho.
 
Talvez esse jogo tenha sido o divisor de águas para um menino torcedor. Nunca mais fui o mesmo, acho que chorei todas as lágrimas que o futebol merecia, choramos eu, meu pai e meu irmão, os três abraçados à Bandeira do Brasil. Depois disso, nunca mais torci tanto ou chorei pelo esporte, passei até a cochilar em jogos do Brasil em copas do mundo.
 
Paolo Rossi agora irá tabelar com tantos inesquecíveis craques que já se foram. Mesmo tendo deixado uma cicatriz no meu peito juvenil,  espero que encontre a luz da grande vida e que seus próximos sejam confortados pelo tempo.
 
Por tantas vezes desejei que esse jogo não terminasse, mas provavelmente, o Bambino D'oro faria mais gols. Aquele longínquo dia de 1982 era dele, foi feito para ele...
 

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